الدرة المختصرة في محاسن الدين الإسلامي
Al-Durra nos méritos da religião
Em nome de Deus, o Misericordioso, o Misericordiador
Todo louvor para Deus, nós louvamos, glorificamos-Lhe, pedimos a Sua ajuda e Seu perdão. Procuramos refúgio em Deus contra os males das nossas paixões.
A quem Deus guia ninguém pode o desviar, e a quem Deus desvia ninguém o pode guiar.
Testemunho que não há divindade real além de Deus,o Único que não possui sócio e testemunho que Muhammad é seu servo e mensageiro (Que a paz e bençãos de Deus estejam sobre ele).
Ora bem:
Por certo, a religião na qual o Muhammad (Que a paz e bençãos de Deus estejam sobre ele) trouxe, é a mais completas e melhores dentre as religiões, uma das superiores e sublimes. Ela (religião do Islam) é composta de bondades, a perfeição, a virtude, a misericórdia, a justiça e a sabedoria que é atestada para Deus - o Altíssimo - através da perfeição absoluta e amplo conhecimento e ciência. E atesta-se através de Seu profeta (Que a paz e bençãos de Deus estejam sobre ele) que é um verdadeiro mensageiro de Deus, ele é um dos verídicos que não fala por caprichos."Sua fala não é senão revelação a ele revelada."Surat An-Najm: Versículo 4
Portanto, esta religião do Islam é uma grandiosa luz, e um dos mais sublimes testemunhos através de Deus, ao tornar única em toda sua perfeição absoluta e pelo Seu mensageiro (Que a paz e bençãos de Deus estejam sobre ele) através da mensagem e a veracidade.
O meu propósito nesse comentário é expressar aquilo que alcancei de conhecimento explanando o princípio das coisas boas dessa grandiosa religião; mesmo que minha sabedoria e meu conhecimento limita-se profundamente acerca de algumas coisas que fazem parte dessa religião dentre a sublimidade, a beleza e a perfeição.E minha linguagem enfraquece ao explicá-la de uma forma geral, preferindo detalhar os dizeres.
Aquilo que não foi entendido no seu todo e não foi alcançado seu propósito na sua maior parte, não se pode abandonar por aquilo que o ser humano sabe da sua incapacidade que ele não sabe.
"Deus não impõe a nenhuma alma senão o que é da sua capacidade.""Então, temei a Deus quanto puderdes."
Surat Taghabun: versículo 16
E no conhecimento dessa ciência existem várias vantagens:
Dentre elas: É que ocupar-se neste assunto que é um dos mais nobres e sublimes constitui umas das melhores boas acções.
Portanto, o conhecimento, a pesquisa, o raciocínio acerca dele e o percorrer a todos caminhos resulta no seu conhecimento no bem que o servo ocupou-se para si próprio. E o tempo que vocè gasta nisso é a seu favor e não contra.
Dentre elas: É que conhecer as dádivas e falar acerca delas é algo que Deus ordenou assim como o Seu mensageiro; e é uma das maiores boas acções; e não há dúvidas que a busca desse reconhecimento, falar e raciocinar constitui a Sua dádiva mais sublime para seu servo, Glorificado seja.
E é a religião do Islam na qual Deus não aceita outra religião além dela.
Então, esta fala constitui gratidão a Deus e pedido de mais dádivas desse género.
Dentre elas: É que as pessoas variam muito quanto a perfeição da fé. E quanto mais o servo é conhecedor dessa religião, é aquele que mais engrandece a religião, se alegra e fica feliz pela religião, terá uma fé mais completa e uma certeza mais firme.
Porque ele (Islam) é uma luz sobre todas as essências da fé e suas regras.
Dentre elas: É que dentre as maiores convocações para a religião do Islam é explicar aquilo que faz parte de boas coisas que são aceites profundamente por aquele que tem juízo e instinto natural saudável. Se a convocação para essa religião fosse abordada por homens que explicassem seus fatos e mostrassem as criaturas suas virtudes, ela teria sido suficiente para atrair as criaturas para ela, em razão daquilo que elas observam de sua concordância para benefícios religiosos e mundanos.E para corrigir a aparência e o interior sem necessidade de oposição para afastar os semi-dissidentes e desafios às religiões contrárias; pois no seu interior afasta tudo o que suspeita ser seu oposto, porque é uma verdade relactiva a uma declaração clara e uma evidências que levam a certeza.
Se forem reveladas algumas realidades dessa religião se torna maior o convite para a sua aceitação e aprovação em relação as outras.
Saiba que as coisas boas da religião islâmica são abrangentes em todas questões e evidências, nos seus princípios e ramificações, e daquilo que mostram as ciências da shariah e as regras, também o que mostram as ciências do universo e sociais.
O propósito aqui não é absorver isso e segui-lo, pois requer muita explanação.
O propósito é apenas citar exemplos úteis que podem ser evidenciados sobre as outros, e abre-se através dela a porta para quem quer entrar; são exemplos espalhados nos princípios (Ussul), nas ramificações (Furuu'i), nas adorações e transações.
Dissemos: com a ajuda de Deus, voltando-se a Ele para nos guiar, e abrir para nós os tesouros da sua bondade e generosidade que beneficia a nossa situação e se mantem firmes as nossas palavras e acções.
A religião do Islam é erguida sobre os princípios da fé mencionadas no dito do Altíssimo:Dizei : "Cremos em Deus e no que foi revelado para nós, e no que fora revelado para Abraão e Ismael e Isaque e Jacó e para as tribos; e no que fora concedido a Moisés e a Jesus, e no que fora concedido aos profetas, por seu Senhor. Não fazemos distinção entre nenhum deles. E para Ele somos muçulmanos".Surat Al-Bacara, versículo: 136
No entanto, esses grandiosos princípios no qual Deus ordenou seus servos são os mesmos que os profetas e mensageiros são unânimes. São conteúdos acerca de sublimes conhecimentos e crenças, dentre a fé em tudo que Deus classificou através da linguagem dos Seus mensageiros e sobre o empenho no caminho daquilo que o agrada.
A essência da religião é a fé em Deus e seus frutos é recorrer em tudo que Ele ama e o agrada e ter sinceridade com isso pela causa de Deus. Será que imagina-se que uma religião seja melhor, sublime e preferível que o Islam?
A religião que ordena ter fé em tudo que foi revelado aos profetas, acreditar nas suas mensagens e reconhecer a verdade na qual eles trouxeram a partir de seu Senhor, sem distinção entre eles, pois todos são verdadeiros mensageiros de Deus, Seus fiéis sinceros, é impossível dirigir qualquer objeção e crítica para essa religião.
Ela ordena toda veracidade, reconhece tudo que é verdadeiro, decide os fatos religiosos baseados na revelação de Deus para Seus mensageiros, e caminha com os factos benéficos de instinto racional, e de forma alguma rejeita a verdade, não acredita em mentiras e não promove falsidade, ela é dominante sobre todas as outras religiões.
Ele (Islam) ordena a prática de boas acçõs, condutas honrosas e bondade dos servos; incentiva acerca da justiça, virtude, misericórdia e bondade, e proíbe acerca da injustiça, a opressão e as más condutas.
Não existe uma particularidade de perfeição que os profetas e mensageiros determinaram sem que o Islam determinasse e mantivesse firme; não existe um interesse religioso e mundano que a shariah teria convocado para ela sem que o Islam incentivasse; e não existe maldade que o Islam não proibiu e ordenou para se abster dela.
E o referido: É que as crenças dessa religião purificam os corações, consertam as almas e se enraizam as nobres condutas e as boas obras.
As grandes preceitos do Islam depois da fé:Observação da oração, pagar o zakat, o jejum de Ramadan e a peregrinação na Casa Sagrada.
Preste atenção nestes grandes preceitos e as maravilhas de seus benefícios e o que elas obrigam de aprazível para Deus e a vitória através da sua recompensa imediata e a futura.
Preste atenção o que há na oração dentre a sinceridade pela causa de Deus e a devoção completa sobre Ele, o elogio, a súplica e a submissão, num grau de observação ela é a árvore da fé e o regador para o jardim.
Se não fosse a continuidade da oração dia e noite secaria a árvore da fé, secariam seus ramos, mas ela cresce e se renova atraves das adorações da oração.
Repare para aquilo que a oração contém de ocupação pela lembrança de Deus, que é maior de todas as coisas e ela proíbe a obscenidade e o reprovável.
Repare para a norma do zakat e o que nele contém de éticas nobres dentre a generosidade, excelência e longe de éticas desprezíveis, a gratidão a Deus sobre aquilo que Ele concedeu de dádivas, e proteger a riqueza de perturbadores materiais e espirituais; e o que nele existe de bondade para a criatura e conforto dos necessitados e relevância dos interesses daquele que necessita.
Por certo, no zakat doa-se o necessário aos emergentes necessitados; nele há auxílio sobre o jihad e todos interesses sobre o qual os muçulmanos não são dispensados; nele (zakat) investe-se o pobre e a pobreza; e há confiança na posição de Deus e esperança em Sua recompensa e na ratificação de Sua promessa.
No jejum treina a alma a abandonar seus gostos no qual está conectado a eles, por amor a Deus, e por aproximação a Ele, e acostumar as almas e exercitar com força de determinação e paciência.
E há fortalecimento daquilo que motiva a sinceridade e concretiza o amor a Deus em relação ao amor próprio, por isso o jejum pertence a Deus, Ele especificou para si próprio dentre as restantes acções.
Quanto o que existe na Peregrinação, de sacrificar os bens materiais, suportar desconfortos, estar exposto a perigos e dificuldades, buscando o agrado de Deus, o advento acerca de Deus e lisonjea-lo na Sua Casa e seus arredores. Diversificar as adorações a Deus naqueles monumentos que são terras que Deus estendeu para seus servos e os povos de sua Casa (Sagrada).
E o que nela (Peregrinação) existe de engrandecimento, submissão total a Deus, a lembrança das situações dos profetas, mensageiros, fiéis, os sinceros e o fortalecimento da fé neles; e a intensidade do apego ao amor deles; e o que nela existe de reconhecimento entre os muçulmanos e a busca da união de se suas palavras e a unanimidade deles acerca de seus próprios interesses e para os outros em geral, que não é possível enumará-los. Portanto, a Peregrinação é uma das grandiosas bondades da religião e um dos mais sublimes benefícios que acontece para os crentes.
Esta é um guia de forma resumida.
Aquilo que a shariah ordenou e incentivou, dentre a obrigação de se reunir, a união, a sua proibição e sua exortação acerca da separação e divergência, nesse grande princípio dos textos do Alcorão e sunnah é muita coisa.
Todo aquele que tem mínimo de juízo ja sabe o benefício dessa ordem, os consequentes interesses religiosos e mundanos, e o que se afasta dela dentre prejuízos e maldades.
Também não se oculta que a força moral é baseada na verdade, esse é seu princúpio sobre o qual gira em torno dele. Assim como se sabe como eram os muçulmanos nos primeiros anos de Islam quanto a rectidão na religião, as boas condições e a dignidade que ninguém mais alcançou além deles, pois se apegavam a esse princípio observando-o profundamente; tendo a máxima certeza que este é alma da religião deles.
Acrescenta isso de forma clara e explícita:Que o Islam é religião de misericórdia, benção e bondade, e incentiva para aquilo que beneficia o ser humano.
O que incluiu esta religião, dentre a misericórdia, o bom tratamento e a convocação para a bondade, e a proibição acerca de tudo que contraria isso, é o que transformou em uma luz, uma clareza no meio das trevas da injustiça, da opressão, do mau tratamento e da violação de coisas sagradas. É aquela (religião) que atraiu os corações daqueles que estavam antes de conhecimento de seus arqui-inimigos até que eles se sombrearam em sua sombra. É aquela que tem compaixão e carinho por seus adeptos, até fez com que a misericórdia, o perdão e a bondade fluam de seus corações para suas palavras e acções; transgrediu seus inimigos, até que eles se tornaram um de seus maiores aliados.
Alguns deles entraram pela boa visão e força da alma, outros se submeteram a religão e se interessaram com suas decisões, seus méritos acerca das regras para os seguidores de sua religião, por aquilo que possui de justiça e misericórdia.
A religião do Islam é a religião da sabedoria, a religião do instinto natural, religião do juízo, da virtude e da salvação.
Explica-se essa essência:Por aquilo que ela é constituida dentre as sentenças dos princípios e das ramificações que são aceites por instinto natural e o juizo, e é avaliado através da verdade e o correcto e aquilo que nela faz parte, dentre as sentenças e boa regularidade; e que ela é válida para todos tempos e lugares.
Portanto, todas suas informações são verdadeiras e verídicas; não veio - e é impossível vir - um conhecimento prévio ou posterior, que pode revogá-la ou desmenti-la, pois todas as verdadeiras ciências dão suporte e apoiam, e ela é uma das maiores evidências acerca da sua veracidade.
Os pesquisadores qualificados certificaram que toda ciência benéfica, seja religiosa, secular, política, o Alcorão teria mostrado isso, uma prova na qual não há dúvidas.
Na lei islâmica não existe aquilo que usurpa as mentes, apenas existe aquilo que as mentes puras testemunham atraves da sua veracidade, seu benefício e sua bondade.
Assim como todas suas ordens e proibições são justas sem nenhuma injustiça, não ordena algo que não seja um bem absoluto ou judicioso; e somente proíbe acerca daquilo que é um mal absoluto ou aquilo que sua maldade supera seu interesse.
E quanto mais raciocina-se das suas regras lógicas aumenta a fé nesse princípio ou sabe-se que realmente é revelaçao proveniente do Sábio, Louvável.
O que esta religião trouxe de jihad, ordenar tudo que é de bem e a proibição acerca de tudo que é reprovável.
Na verdade, o jihad que se refere é evitar a agressão dos inimigos contra os direitos dessa religião e a rejeição de sua propagação, e este é o melhor tipo de jihad.
Não se refere a ganância, egoísmo e nem interesses pessoais.
E quem reparar para as evidências desse princípio, a história do profeta (Que a paz e bençãos de Allah estejam sobre ele) e seus companheiros diante de seus inimigos, sabe sem dúvidas que o jihad entra nas coisas necessárias e evita a agressão dos inimigos.
Assim como o acto de ordenar o bem e proibir o reprovável, pois esta religião só se mantém na rectidão quando seus adeptos são firmes na rectidão acerca de seus princípios e leis, e seguir suas ordens que é o objectivo da virtude, e abstenção de suas proibições que são o mal e a corrupção.
E seus adeptos são comprometidos para essas ordens; e para que não aparate para alguns deles suas almas injustas o desafio sobre algumas coisas ilícitas e a negligência no desempenho do que se é capaz dentre as obrigações.
E isso não se complementa, senão através da ordem e da proibição.
Isso foi por causa das virtudes da religião e uma das grandes necessidades para a sua execução.
Assim como há nisso a correção dos conspiradores dentre seus adeptos, corrigí-los e reprimi-los acerca dos assuntos errados e levá-los para a sua excelência.
E quanto a concessão da liberdade para eles - sendo que se empenharam e entraram sob sua regra e seguiram suas leis - é uma das grandiosas injustiças e prejuízos, sobre eles e a sociedade, especialmente os devidos direitos exigidos na lei, no juízo e nos costumes.
O que a shariah trouxe de permissibilidade de vendas, aluguéis, associações e tipos de transações em que há troca de compensação entre as pessoas nas compras à vista, nas dívidas, nos benefícios e outros.
A shariah completa veio resolver esse tipo e liberá-lo para o servo, pela inclusão acerca de interesses essenciais, necessários e complementares, e estendeu profundamente para o servo para com eles consertar seus assuntos e situações e estabelecer suas subsistências.
Na resolução dessas coisas a shariah exige que haja satisfação para ambas as partes e a incluir o acordo com sabedoria, conhecimento do objecto do contracto e do assunto do contrato e conhecimento do que dispõe de condições.
E proibiu de tudo que contém prejuízo e injustiça dentre as secções de jogos de azar, a usura e ignorância.
Portanto, aquele que presta atenção nas transações dentro da shariah observa a sua ligação para o bem da religião e da vida mundana; e testemunha para Deus pela ampla misericórdia e uma completa sabedoria, pois o Glorificado permitiu para seus servos todas as coisas boas, dentre ganhos, alimentos e bebidas, e os meios benéficos e ordenados.
O que a Sharia trouxe sobre a permissão de coisas boas dentre os alimentos, as bebidas, as vestimentas, os matrimônios e outros.
A shariah permitiu o consumo de todas as coisas boas e benéficas dentre os tipos de grãos, frutos, carne de animais marinhos de forma absoluta e alguns animais terrestres. E não proibiu, senão aquilo que é sujo, prejudicial para a religião ou o juízo, ou o corpo ou os bens materiais.
Portanto, aquilo que o Gloroficado permitiu é da sua benevolência e bondade de sua religião.
Aquilo que Ele proibiu faz pela sua benevolência, pois proibiu aquilo que os prejudica, e isso faz parte da bondade da sua religião, pois a bondade segue a sabedoria e a virtude e tendo cuidado aos danos.
Bem como o que lhe foi permitido de matrimônio e que o homem pode se casar com que ele se apraza das mulheres, sejam duas, três e quatro, por haver algo de bem entre ambas as partes e afastar danos dos dois lados.
O homem não é permitido juntar a casar mais que quatro (mulheres) livres, pois isso leva a injustiça e abandono da equidade, e ao persistir o medo de injustiçar e a falta de capacidade de estabelecer os limites de Deus no casamento, deve limitar-se em casar uma (mulher), empenhando-se para obter esse propósito. Assim como o casamento é uma das maiores bênçãos e necessidades, o divórcio também é permitido, temendo que o ser humano viva com quem não se harmoniza e nem há concordância tendo como resultado ficar na situação apertada e tremenda dificuldade.
E se ambos se separam, Deus enriquecerá a cada um deles de Sua munificência.
Surat An-Nissá, Versículo: 130
O que Deus e Seu mensageiro decretaram para as criaturas entre si, dentre os direitos que são, a virtude, o bem, a bondade, a justiça, a equidade e o abandono da injustiça.
Tais como os direitos que Ele obrigou e decretou para com os pais, filhos, parentes, vizinhos, amigos e empregados, e para cada um dos casais em relação ao outro.
Todos os direitos são necessários e complementares, sancionados pelo instinto natural, as mentes puras, e com isso completa-se o contacto, troca-se as virtudes e benefícios, de acordo com a situação e a posição do titular do direito.
E quanto mais pensas sobre isso, verás algo do bem e o desaparecimento do mal, e encontrarás nisso benefícios públicos e particulares, a intimidade e completa harmonia o que te leva a testemunhar que esta lei é uma garantia pela felicidade nos dois mundos (Vida Mundana e a Derradeira Vida).
E vês nisso que estes direitos decorrem com o tempo, o lugar, as situações e costumes, e vês resultados pelas virtudes, acontecendo com isso a plena cooperação sobre assuntos religiosos e mundanos que levam para pensamentos, que removem o ódio e a ganância.
Essas frases são conhecidas pela extrapolação e análises em suas fontes e recursos.
O que a Shariah trouxe de transferência de bens materiais e heranças após a morte, e como dividir a riqueza para os herdeiros.
O Altíssimo mostra a sabedoria por tràs disso dizendo: Não vos inteirais de quais deles vos são mais próximos em benefício."Surat An-Nissá, Versículo: 11
Então, Deus colocou propriamente segundo o que sabe da proximidade do benefício e o que geralmente o servo gosta que chegue o seu bem material, e o que tem mais prioridade pela sua benevolência e mérito, organizado com uma sequência que atesta as mentes correctas pela sua bondade. E se esse assunto fosse atribuido as opiniões das pessoas e suas paixões, seus desejos e vontades, resultaria a uma brecha e desordem em razão disso, e falta de regularidade e a má escolha que leva a caos.
E a shariah permitiu para o servo fazer o testamento de seus bens materiais verificando a bondade e temor para que isso lhe beneficie na sua Derradeira Vida, e restringiu um terço ou menos para o não-herdeiro, para que as coisas que Deus criou para as pessoas não se tornem um campo de disputa dos que possuem pouco juízo e religiosidade quando partem deste mundo.
Quanto a situação deles quando estão de corpo e mente saudável, e o que eles temem da pobreza e da falência impede-os de gastá-lo, o que muitas vezes os prejudica.
O que a lei islâmica trouxe de punições, e suas diversidades de acordo os crimes.
Isso porque os crimes e a invasão dos direitos de Deus e dos direitos de seus servos é uma das maiores injustiças que perturbam o regime, e com isso criam desordem na religião e no mundo.
A Shariah colocou limites para os crimes e atrevimentos para impedir a sua ocorrência; e amenize a sua violência, dentre mortes, cortes, chibatadas e as variadas censuras.
Em tudo isso há benefícios e interesses particulares e públicos que o lúcido sabe do bem dessa lei e que não é possível os males resistirem ou serem afastados completamente excepto através das punições da shariah na qual a própria Shariah expôs de acordo com os crimes, poucos e muitos, severos ou fracos.
O que a Shariah trouxe ordenando a restrição contra os gastos do homem na sua riqueza quando seu gasto prejudica a ele ou a outra pessoa.
E isso é como a restrição do maluco, o menor de idade, o tolo e pessoas similares, e a restrição do endividado é pelo interesse daqueles ele deve.
Tudo isso é uma das virtudes da Shariah, onde uma pessoa é impedida de dispor de sua riqueza que originalmente tinha disposição absoluta no gasto. Mas quando seu comportamento acerca da riqueza foi mais prejudicial que seu benefício, e o seu mal foi maior que o bem, a Shariah restringiu-o para que gaste no campo de virtudes, e orientação dos servos para que busquem toda conduta benéfica e não prejudicial.
O que a Shariah trouxe de legitimidade dos documentos no qual aqueles que têm direitos apresentam
Tal como o testemunho em que os direitos são cumpridos, impede a disputa e remove a dúvida, e como o penhor, a garantia e a fiança no qual, se exitar cumprir o direito, o titular do direito retorna ao documento do qual tem direito.
E não se oculta o que há nisso dentre os variados benefícios;A preservação dos direitos e a expansão das transações e a devolução para a equidade e à justiça, a melhora das situações e integridade das transações.Se não fosse a documentação se interromperia a maior parte das negociações, pois ela é útil para quem comprova, útil para aquele tem direito dentre as variadas vertentes conhecidas.
O que a Shariah incentiva de bondade no qual o praticante ganha recompensa diante de Deus e o bem diante das pessoas; em seguida retorna para ele a sua riqueza à vista ou seu empréstimo, então esse tipo de ganho se torna louvável sem ter causado dano ao dono, tal como o empréstimo e algo similar.
Porque nisso há dentre as virtudes, a prestação de necessidades, o alívio das aflições e alcance do bem e de benevolências incontáveis. E sua riqueza volta para seu proprietário sendo que já aproveitou muita recompensa de seu Senhor, e plantou diante de seu irmão uma bela bondade, com o que se segue do bem e da bênção e da dilatação do peito, e alcance da união e afeto.
Quanto a pura bondade que seu companheiro lhe dá de graça e não retorna a ele, já foi mostrado anteriormente sobre seu propósito no assunto acerca de zakat e caridade.
Os princípios e regras que a Shariah tornou como bases para separar as discussões e resolver os problemas e preferir um dos disputantes em relação ao outro.
Eles são princípios erguidos sobre a justiça e evidências, e regularidade do costume e a concordância do instinto natural.
Pede-se provas para todo aquele que reivindica algo ou um dos direitos, se ele traz provas que favorece o seu lado e o fortalece, prova o direito que ele reivindicou. E quando não traz (provas), apenas reivindica o acusado que jura negando a acusação que nenhum direito foi dirigido a ele.
A Shariah tornou as provas de acordo com as categorias das coisas e tornou as pistas indicadoras, os regulares costumes entre as pessoas dentre as provas.
Portanto, a prova é o nome que engloba tudo o que mostra a verdade e a indica, e diante de dúvida e igualdade de ambas as partes, tornou um meio justo de reconciliação adequado para cada questão, uma maneira de resolver problemas e disputas.
Então, todo meio que não há injustiça e os servos não se envolvem na desobediência a Deus, e é benéfico para eles, ela (shariah) incentiva quando for meio para acabar com as rivalidades e cortar as discussões.
Nisso igualou entre o forte e o fraco, o líder e o liderado em todos os direitos, e agradou os oponentes com a conduta da justiça e sem opressão.
O que a Shariah trouxe ordenando a consulta (ach-chura) e louvor aos crentes que todos os seus assuntos religiosos e mundanos, internos e externos é uma consulta entre eles.
Os sábios são unanimes sobre a aprovação deste grande princípio, e essa é a única razão para percorrer uma situação mais ideal e um dos melhores meios para alcançar os objectivos e atingir a verdade e percorrer meios da justiça, e que ele é mais primoroso para as nações que usam para alcançarem todo o bem e a virtude.
Quanto mais aumenta o conhecimento das pessoas e suas idéias se tornam mais extensas, descobrem a intensa necessidade disso e sua proporção.
No início do Islam quando os muçulmanos aplicaram esse princípio em suas questões religiosas e mundanas, as coisas estavam na rectidão e as situações eram promorosas e em crescimento. E quando eles se desviaram desse princípio, entraram em declínio em sua religião e na vida mundana, e a situação deles chegou até onde tu vês.
Se eles revessem a religião deles neste princípio e em outros, seriam bem aventurados e teriam sucesso.
Essa Shariah veio melhorar a religião e melhorar o mundo, e união para a melhoria da alma e o corpo, e esse princípio encontra-se muito no Alcorão e Sunnah. Deus e Seu mensageiro incentivam para a observância das duas fontes, e que cada uma dessas fontes se estende para a outra e a auxilia. E Deus, o Altíssimo, criou a criatura para a Sua adoração e cumprimento de seus direitos, deu-lhes meios de subsistência e diversificou-lhes razões de subsistência e modos de sobrevivência para ajudá-los acerca da Sua adoração, e para que isso seja observado para o interior e exterior deles.
Ele não ordenou nutrir unicamente a alma e negligenciando o corpo; assim como proibiu ocupar-se com desejos e prazeres e fortalecimento dos interesses do coração e do espírito.
Isso fica claro com outro princípio.Que é este:Que a Shariah fez a ciência, religião, estado e governação apoiarem-se mutuamente.
Portanto, a ciência e a religião edificam os estados e erguem sobre ele o poder e as sentenças, e todos estados são restritos pela ciência e religião, que é o conhecimento, que é a senda recta, que é a virtude, prosperidade e sucesso, então, por onde a religião e o poder forem coordenados, se auxiliando, as coisas ficam bem e as situações se estabelecem. E onde se separam um do outro, o sistema fica quebrado e perde-se o bem e a correção, acontecendo assim a separação, os corações ficam distantes e as questões das pessoas se degeneram.
Isso suporta: Que mesmo que as ciências se expandam, mesmo que os conhecimentos se diversifiquem, mesmo que as invenções sejam grandiosas e muitas, nada se cita que contraria aquilo que o Alcorão mostrou, e nem contradiz aquilo que a Shariah trouxe.
Portanto, a Shariah não traz o que as mentes concedem, mas traz aquilo que as mentes correctas testemunham de sua bondade ou daquilo que a mente não se orienta para seu conhecimento geral ou detalhado.
E isso precisa ter outro exemplo.Que é:Que a Shariah não traz aquilo que as mentes dão, nem o que a ciência correta rejeita.
Esta é uma das maiores provas de que aquilo que está diante de Deus é coerente, firme e válido para todos os tempos e lugares.
Estas breves frases são conhecidas em detalhes através de rastreamento e extrapolação de todos os eventos do universo e eventos de ciências sociais e a aplicação disso é quando é dentre os fatos corretos sobre o qual a Shariah trouxe, e com isso sabe-se que ele é elucidação de todas as coisas, e que ele não deixa nem coisa pequena, nem coisa grande sem enumerá-la.
Um olhar abrangente sobre as conquistas sobrenaturais expansivas do Islam, em seguida, por manter-se respeitado mesmo com os inimigos e suas violentas resistências junto com as suas posições conhecidas.
E isso para quem reparar a fonte desta religião, e como juntou a Península Arábica mesmo com diferença de seus corações, muitos ressentimentos e rivalidades, e como juntou-os e uniu o distante com o próximo, e removeu aqueles ressentimentos, e a irmandade na fé substituiu seu lugar.
Em seguida, se espalharam para os cantos da terra conquistando terra em terra, na linha de frente dessas terras está a nação da Pérsia e dos romanos, as nações mais fortes e com grandiosas posses, as mais poderosas e as mais numerosas, então, conquistaram graças a religião deles, a força de fé deles e com auxílio e ajuda de Deus, até o Islam chegar em todo mundo, por isso se tornou um dos sinais de Deus e evidências de sua religião e os milagres de Seu profeta, e assim entraram as criaturas nessa religião em multidões com clareza, tranquilidade e não com opressão ou incomodo.
Portanto, quem olha nessa questão de uma forma geral sabe que esta é a verdade sobre o qual não observa a falsidade, mesmo que seu poder seja grandioso e amplo.
Isso é conhecido como instinto da mente, e quem é imparcial não dúvida disso, que é uma das exigências, ao contrário do que é dito por um grupo de escritores desta época, que impulsionam a se submeterem aos inimigos intelectuais do Islã, que alegaram que a expansão do Islam e sua conquista milagrosa eram baseadas em questões puramente materiais, analisaram com suas alegações erradas.
Sua análise é devida à fraqueza do império Al-Akássirah e do império romano e do poder material nos árabes, esta é apenas a sua percepção, o suficiente para sua falsidade.
Qual poder nos árabes os qualificaria para resistir a um dos menores governos naquela época? Bem como os grandes e enormes governos, bem como a resistência das nações absolutamente mais enormes na sua sua época, um dos mais fortes e grandiosos em numerosidade ao mesmo tempo, até romperam todos de uma vez para sempre, e as decisões desses reis tiranos substituíram as sentenças do Alcorão e da religião justa que aceitaram e recebeu com aceitação todo o imparcial que deseja a verdade.
Será que é possível interpretar essa conquista expandida que foi pela superioridade dos árabes em questões puramente materiais? Apenas fala disso quem quer difamar a religião do Islam ou quem quer propagar as palavras dos inimigos sem conhecimento da realidade.
Em seguida, a permanência desta religião após as sucessivas desgraças e os ataques dos inimigos para sua eliminação e abolição na sua totalidade, é um dos sinais que esta é religião verdadeira de Deus. Se uma força suficiente ajudasse responderia sobre a agressão dos inimigos e a opressão dos opressores, e não permaneceria na face da terra uma religião senão ela (Islam) e as criaturas aceitariam sem imposição nem obrigação, porque é religião de instinto natural, é religião da virtude e da correção, mas a negligência de seus adeptos, suas fraquezas, a separação deles, e a pressão de seus inimigos acima deles é o que o impediu a sua progressão. Não há mudança e nem força senão por Deus.
A religião do Islam é baseada nas doutrinas correctas e benéficas e nas éticas honrosas e puras para os espíritos e mentes, e nas boas obras para as situações, e nas evidências nos seus princípios e ramificações, e na rejeição dos ídolos e apego às criaturas e criações e a dedicação a religião pela causa de Deus, o Senhor dos Mundos. E na rejeição de superstições e magias que são contrárias ao sentido e a razão intrigante do raciocínio; e na justiça absoluta, e no afastamento de todo mal e a corrupção, e na equidade e abolir a injustiça em todo meio e no incentivo de promoção de diversos complementos.
E os detalhes dessas frases são longas, e todo aquele que tem pouco conhecimento orienta-se a seu detalhe de forma clara e explícita, no qual não há dúvida.
E que nos limitemos a essa palavra no seu resumo, pois ele é constituido por princípios e regras no qual é conhecido o Islam de perfeição, grandeza e a verdadeira virtude para todas as coisas.
E com ajuda de Deus há sucesso.
Ocorreram seus comentários no mês de Jumada Al-Úla, ano de 1364 H.
E que a paz e benção de Deus esteja sobre Muhammad e sua família.
Escrito pelo Sheik Abdul Rahman bin Nássir Al-Sádí