O Islam – A Religião do Instinto ()

 

Este livro explica, com uma expressão fácil e concisa, os princípios, origens e vantagens do Islam, por meio de uma explicação simplificada dos cinco pilares do Islam e explica como o esse livro também lança luz sobre o sistema social e moral no Islam, que liga o indivíduo a sua família, a seus pais e membros de sua comunidade de parentes e vizinhos. Este livro também esclarece a posição das mulheres no Islam e explica como o ele insta sua preservação e conservação, e a proibição de sua exploração e vulgaridade. O livro também fala sobre as vantagens dos ensinamentos da religião islâmica e que eles são preservados de perdas, e estão de acordo com a razão e são válidos para qualquer época e lugar. Na conclusão do livro, há um capítulo útil e breve sobre a posição de Jesus, o filho de Maria, na religião islâmica.

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 O Islam – A Religião do Instinto

الاسلام دين الفطرة

 Introdução

Todo ser humano neste mundo nasce em circunstâncias religiosas determinadas pela sociedade, e não é uma questão de escolha pessoal. Às vezes, ele tem uma convicção íntima de que sua religião é verdadeira e não tem apenas uma ideia para testar essa religião, Se é certa ou falsa?

Mas algumas pessoas têm a oportunidade de aprender sobre outras religiões durante suas vidas (por causa de viagens e amizades), e disso resulta em questões íntimas sobre a correção de suas crenças, e podem chegar a um ponto em que ficam perturbadas, porque cada pessoa com um gene que eles encontram diz que ela está na religião verdadeira, embora cada uma delas esteja indo em uma direção diferente da outra.

A lógica racional afirma que existem três possibilidades: Ou todas estão corretas, e isso é impossível, porque os fundamentos dessas religiões são diferentes.

Ou que está todas erradas.

Ou que uma delas está certa e o resto está errada.

Se chegarmos a este ponto, saberemos o propósito deste livro, que é conhecer a religião correta, e como uma pessoa sã pode prejudicar a religião correta com o erro.

No entanto, antes de entrar neste livro, o leitor deve manter quatro considerações em mente:

A primeira: que Allah nos dotou com a capacidade e a razão para conhecer a resposta à pergunta mais importante, que é: Qual é a verdadeira religião.

A segunda: que Allah é misericordioso para com Seus servos, Ele não nos deixou sem orientação, mas antes nos enviou mensageiros e livros para que pudéssemos conhecer a verdadeira religião.

Terceiro: Devemos conhecer o motivo dessa busca séria pela religião verdadeira, que é que a vida após a morte depende completamente de seguir a religião verdadeira neste mundo.

Quarto: Não podemos alcançar este objetivo (conhecimento da verdadeira religião), exceto depois de colocarmos de lado todas as emoções e os preconceitos, porque por sua natureza eles impedem o homem de conhecer a verdade.

 1. AS PROVAS DA EXISTÊNCIA DE ALLAH (REVOGAÇÃO DO ATEÍSMO)

Este grande universo e tudo o que nele existe não podem ser produto do acaso e não poderia ter se criado. Sinais atestando que Allah é o único Criador podem ser vistos em toda a Terra e na própria alma de cada pessoa.

Allah disse no Alcorão:

“Allah foi Quem criou os céus e a terra e é Quem envia a água do céu, com a qual produz os frutos para o vosso sustento! Pôs à vossa disposição os navios que, com a Sua anuência, singram os mares, e pôs à vossa disposição os rios. Pôs à vossa disposição o sol e a lua, que seguem os seus cursos; pôs à vossa disposição a noite e o dia. E vos agraciou com tudo quanto Lhe pedistes. E se contardes as mercês de Allah, não podereis enumerá-las. Sabei que o homem é injusto e ingrato por excelência” (Alcorão 14: 32-34)

No Alcorão, Allah mencionou como o Profeta Abraão tentou mostrar ao seu povo a futilidade de adorar a criação em vez do Criador. Este é um exemplo de como aqueles que seguem os sinais de Allah serão corretamente guiados para a adoração d’Ele somente. Allah diz a respeito:

“E foi como mostramos a Abraão o reino dos céus e da terra, para

que se contasse entre os persuadidos. Quando a noite o envolveu, viu uma estrela e disse: Eis aqui meu Senhor! Porém, quando esta desapareceu, disse: Não adoro os que desaparecem. Quando viu despontar a lua, disse: Eis aqui meu Senhor! Porém, quando esta desapareceu, disse: Se meu Senhor não me iluminar, contar-me-ei entre os extraviados. E quando viu despontar o sol, exclamou: Eis aqui meu Senhor! Este é maior! Porém, quando este se pôs, disse: Ó povo meu, não faço parte da vossa idolatria! Eu me consagro a Quem criou os céus e a terra; sou monoteísta e não me conto entre os idólatras”. (Alcorão 6: 75-79)

A prova mais forte da existência de Allah é a própria criação. De acordo com as leis da natureza como as conhecemos, algo não pode ser criado do nada; portanto, nosso mundo natural deve ter se originado do sobrenatural. Allah continuamente instrui a humanidade a observar o universo, pois isso afirmará a verdade divina de Sua existência e grandeza, junto com o fato de que somente Ele deve ser adorado.

Outro fato óbvio: Ele responde às nossas preces. Quando um indivíduo suplica (implora) a Allah, Ele responde à sua prece; esta é uma indicação da existência de Allah. Allah disse no Alcorão: “Invocai-Me, que vos atenderei!” (Alcorão 40: 60)

 2. O PROPÓSITO DA CRIAÇÃO

Você já se perguntou por que existimos?

Qual é a razão da nossa existência?

Você já se perguntou por que morremos e para onde iremos depois da morte?

O que acontecerá conosco no final?

Você já se perguntou por que Allah fez a terra, e tudo o que ela contém, subserviente aos seres humanos?

Por que a noite e o dia, e o sol e a lua foram criados?

O que devemos fazer durante nossa vida?

Fomos criados apenas para comer, beber e nos divertir antes de morrer?

Um poeta resumiu esta questão atemporal:

Eu vim, não sei de onde, mas vim.

 Eu vi a minha frente um caminho e andei.

Eu vou continuar a andar quer queira ou não.

Como vim? Como vi o caminho?

Não sei!

Allah enfatizou em muitos versículos do Alcorão que Ele não criou os seres humanos e os gênios sem um propósito. Ele disse: “Pensais, porventura, que vos criamos por diversão e que jamais retornareis a Nós?” (Alcorão 23: 115)

Como mostrou o propósito da criação dos gênios e humanos, que constitui o adorar somente a Ele, sem parceiros, dizendo: “Não criei os gênios e humanos, senão para Me adorarem”. (Alcorão 51: 56)

 2. MONOTEÍSMO: A MENSAGEM   DE TODOS OS PROFETAS

Todos os profetas instruíram seu povo a adorar somente Allah (monoteísmo) e a evitar adorar a outro além d’Ele. Allah disse:

“Em verdade, enviamos para cada povo um mensageiro (com a ordem): Adorai a Allah e afastai-vos do sedutor!”. (Alcorão 16: 36)

Embora a Bíblia tenha sido muito alterada, o Profeta Jesus (que Allah esteja satisfeito com ele) disse nos Evangelho: “Está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele darás culto” (Lucas 4: 8)

Também menciona que Allah disse para se adorar somente a Ele no Velho testamento: “Eu sou o primeiro e eu sou o último, e além de mim não há Deus.”. (Isaías 44: 6)

De acordo com o Evangelho de Marcos, quando Jesus foi questionado sobre qual era a ordem mais importante, ele respondeu: “O principal é: Ouve, ó Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor!” (Marcos 12:29)

No Alcorão há numerosas provas sobre a ordem dos profetas Abraão e José a seus povos em adorarem somente a Allah, como vimos nos Evangelhos: Ver o livro de Atos 3:13 diz: “O Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó, o Deus de nossos pais, glorificou a seu Servo Jesus”.

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 4. A MENSAGEM BÁSICA DO ISLAM

O Islam ordena a adoração somente a Allah, Único. Esse princípio básico do monoteísmo está contido no quinto versículo da Surata da Abertura do Alcorão:

“Só a Ti adoramos e só de Ti imploramos ajuda!” (Alcorão 1: 5) Allah também disse: “Adorai a Allah e não Lhe atribuais parceiros”. (Alcorão 4: 36)

E diz: “Quem renegar o sedutor e crer em Allah, ter-se-á apegado a um firme e inquebrantável sustentáculo” (Alcorão 2: 256)

Como veio a ordem profética em adorar somente a Allah nos ditos do Profeta (Allah o abençoe e lhe dê paz):

“Quem morre acreditando que não há outra divindade além de Allah alcançará o Paraíso”.

 5. AS PROVAS DE QUE   SÓ ALLAH MERECE SER ADORADO

·        Allah é o único Criador e Sustentador deste Universo. Essa é mais óbvia prova de que Ele é o único merecedor de nossa adoração.

·        Os atributos de Allah são considerados uma das provas de que somente Allah merece ser adorado, pois Ele é o Único Perfeito em Seus atributos, enquanto as criaturas são fracos. Por isso, não é lógico que o ser humano dirige sua adoração ao fraco e abandonar o Forte Perfeito.

·        Outra prova é o ensino do Islam de que cada alma foi imbuída da consciência de Allah e com uma inclinação natural para adorá-Lo somente. Ele, Exaltado Seja, diz: “E de quando o teu Senhor extraiu das entranhas dos filhos de Adão os seus descendentes e os fez testemunhar contra si próprios, dizendo: Não é verdade que sou o vosso Senhor? Disseram: Sim! Testemunhamo~lo. Fizemos isto com o fim de que no Dia da Ressurreição não dissésseis: Não estávamos cientes”. (Alcorão 7: 172)

O Profeta Mohammad (Allah o abençoe e lhe dê paz) relatou que Allah, Exaltado Seja, disse: “Criei os Meus sevos seguindo a religião certa, mas os demônios os desviaram”.

Disse também: “Cada criança nasce num estado de instinto. Então seus pais o tornam judeu, cristão ou zoroastro”.

Resumindo, pode-se naturalmente, sem a ajuda de outras influências humanas, chegar à conclusão de que somente Allah merece ser adorado. Esta conclusão não é confusa nem elaborada; pode ser alcançado até mesmo pelos cultos e incultos.

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 6. A MENSAGEM DAS FALSAS RELIGIÕES

Todas as falsas religiões ensinam a adoração da criação de uma forma ou de outra. A idolatria é o maior pecado que o ser humano pode cometer porque desvia a adoração do Criador para Sua criação. Isso necessariamente implica elevar a criação ao status do Criador.

Alguns idólatras tentam justificar o que estão fazendo dizendo: “Tratamos os ídolos como mediadores e intercessores entre Allah e nós.” Essa crença é falsa porque Allah não precisa de mediadores entre Ele e Sua criação. Em centenas de versículos do Alcorão, Allah convidou todos os seres humanos a ter um relacionamento direto com Ele, sem qualquer mediador ou intercessor; Ele os proibiu de adorar qualquer coisa que não fosse Ele em quaisquer circunstâncias.

Na verdade, isso não adianta, porque as entidades vão se dissociar do povo no Dia do Juízo, e isso faz parte das provas da falsidade de toma-los como divindades. Allah diz: “Eles participarão do que está estipulado no Livro, até que se lhes apresentem os Nossos mensageiros para separá-los de suas almas e lhes dizerem: Onde estão aqueles que invocáveis, em vez de Allah? Dirão: Desvaneceram-se! Com isso, confessarão que haviam sido incrédulos”. (Alcorão 7: 37)

Como Allah mostrou que aqueles ídolos Nada possuem nos céus e na Terra: “Dize-lhes: Invocai os que pretendeis, em vez de Allah! Eles não possuem coisa alguma, nem mesmo do peso de um átomo, no céu ou na terra, nem tampouco têm neles participação; nem Ele os tem como ajudantes”. (Alcorão 34: 22)

Allah, o Mais Sábio, não prescreveu nenhuma crença ou rito religioso que pudesse afetar a relação direta entre Ele e as Suas criaturas.

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 7. A DIFERENÇA ENTRE ALLAH E SUA CRIAÇÃO

O Islam enfatiza que Allah tem a Sua entidade e Sua criação possui entidades distintas, separadas d’Ele, não faz parte de Sua criação, nem se mistura com ela. Na verdade, Allah está acima dos céus e em Seu Trono, conforme Ele nos informou sobre Si mesmo no Alcorão e nas escrituras anteriores.

E esse enraizamento científico destrói a doutrina da Trindade, que afirma que o Senhor é composto de três pessoas, que se unem à trindade de que Allah é o Messias, filho de Maria, e outros ditos falsos.

Há no Alcorão Sagrado dois versículos importantes que desacreditam essa crença. Allah, Exaltado Seja, diz: “Dize: Ele é Allah, o Único! Allah! O Absoluto! Jamais gerou ou foi gerado! E ninguém é comparável a Ele!” (Alcorão 112: 1-4) E diz: “São blasfemos aqueles que dizem: Allah é o Messias, filho de Maria”. (Alcorão 5: 72)

O Islam ensina que Allah é muito Grande e Perfeito para se rebaixar ao nível de semelhança com Sua criação ou para se misturar com ela.

Para concluir, todas as religiões falsas compartilham um conceito básico com respeito a Allah: que não há uma distinção clara entre Allah e Sua criação. As falsas religiões convidam os humanos a adorar a criação em vez do Criador.

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 8. O SIGNIFICADO DA  PALAVRA: ‘ISLAM’

Basicamente, a palavra ‘Islam’ é uma palavra árabe que denota submissão e obediência.

Como religião, o Islam tem dois significados:

Primeiro: É a religião de todos os profetas. É a adoração unicamente a Allah, de acordo com a lei que cada profeta específico trouxe a seu povo.

Segundo: É a religião do Profeta Mohammad (Allah o abençoe e lhe dê paz).

O Islam não recebeu o nome de uma pessoa ou grupo de pessoas. Na verdade, o nome ‘Islam’ foi dado pelo próprio Allah. Isso difere do ‘Cristianismo’ que foi assim denominada por seus seguidores muito depois da "ascensão de Jesus". O mesmo se aplica ao ‘Judaísmo’ que foi assim denominado pelos seus seguidores. Não é mencionado em nenhum lugar dos livros espalhados entre eles que a religião dos seguidores dos profetas Isaque e Moisés (que a paz esteja com eles) e seus descendentes é chamada de Judaísmo, ou que a religião dos seguidores de Cristo é chamada de Cristianismo.

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 9. OS PILARES DA FÉ ISLÂMICA

A crença islâmica é baseada em seis artigos fundamentais de fé.

1 Crença em Allah

2 Crença nos anjos

3 Crença nos livros revelados

4 Crença nos Mensageiros

5 Crença nos no Dia do Juízo Final

6 Crença na predestinação

 Discurso detalhado sobre  os pilares da fé

Este capítulo fala sobre os seis pilares que são obrigatórios na religião. São:

 1 – Crença em Allah

Isso abrange quatro questões:

1 Crença na existência de Allah:

2 Crença de que Allah é o Senhor, o Criador, o Soberano, o Sustentador, o Provedor de tudo.

3 Crença de que Allah é o único que tem o direito de ser adorado.

4 Crença em Seus nomes e atributos, de acordo com o Alcorão quanto por meio dos ensinamentos de seu Profeta, noventa e nove nomes e atributos. O nome usado com mais frequência é Allah, que significa "o Adorado".

A crença nos atributos de Allah inclui a crença de que Allah não possui semelhante, que Ele não gerou ou foi gerado e ninguém é comparável a Ele.

Alguns dos atributos de Allah, Exaltado Seja, é “o Altíssimo” e o “Opulento”, e outros.

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2 Crença nos anjos

Eles abrangem questões que são:

1-     São criaturas criadas por Allah para funções específicas.

2-      Eles fazem o que Allah os comanda, sem aborrecimento nem cansaço.

3-     O anjo Gabriel foi responsável por transmitir a revelação aos profetas.

4-     Dois anjos são designados a cada ser humano para registrar suas boas e más ações.

5-     Outro anjo sopra o espírito humano no feto no ventre da mãe

6-     Existem dois pontos principais de diferença entre as visões islâmica e cristã dos anjos. Os cristãos acreditam que os anjos são de dois tipos: obedientes e desobedientes. Eles creem também que Satanás é um dos anjos.

7-     A evidência de que os virtuosos dentre os filhos de Adão são preferíveis aos anjo, porque o ser humano possui livre arbítrio. Enquanto os anjos não têm livre arbítrio, enquanto os anjos foram criados para obedecer a Allah..

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 3 Crença nos livros

Ela abrange as seguintes questões:

1-     A crença em todos os livros reveladas por Allah.

2-     As escrituras reveladas formam a luz para orientar as pessoas para o caminho de Allah e para o caminho do Paraíso.

3-      Todos os livros revelados clamam pela adoração somente a Allah e proíbem o politeísmo

4-     Os livros revelados diferem entre si nas leis que abrangem, que diferem conforme as pessoas para quem foram reveladas, conforme o decreto da sabedoria de Allah, Exaltado Seja.

5-     Os livros celestiais abrangem o que há de benéfico para o ser humano em sua religião e em sua vida mundana.

6-      Os seres humanos não podem prescindir dos livros revelados

7-     Os muçulmanos acreditam nos livros anteriores mencionados no Alcorão: que são: o Alcorão, o Torá, o Evangelho e os Salmos.

8-     Muito antes da vinda do Profeta Mohammad (Allah o abençoe e lhe dê paz), todas essas escrituras foram perdidas ou irrevogavelmente corrompidas pelas gerações posteriores ao longo dos séculos,

9-     Os Evangelhos são constituídos de quatro livros escritos por várias pessoas

10-  Os quatro Evangelhos Estes foram escritos entre os anos 40 e 115 após nascimento de Jesus.

11-  O propagador Caraballo mostra em seu livro “Meu Grande Amor por Jesus me Conduziu ao Islam” as contradições entre os quatro Evangelhos em oito pontos, o que indica que não são as palavras de Allah.

12-  Há informações corretas nos Evangelhos que são corroboradas pelo Alcorão “Em verdade, revelamos-te o Livro corroborante e preservador dos anteriores”. (Alcorão 5: 48)

13-  Entre as verdades está o citado no Evangelho sobre a confissão de Jesus de que Allah é o seu Senhor e que o Senhor é Único.

14-  Deve-se ter em conta que Allah é Misericordioso para com Suas criaturas. Ele não deixou as pessoas perdidas depois das alterações dos livros anteriores, revelando-lhes o Alcorão para orientá-las.

15-  Allah prometeu preservá-lo de se perder e das alterações até o Dia do Juízo Final.

16-  A revelação do Alcorão foi traçado de acordo com os acontecimentos durante vinte e três anos.

17-  O Alcorão está conservado no decorrer dos séculos nos peitos de milhões de pessoas. O Alcorão substitui todos os livros anteriores a ele.

18-  O Alcorão substitui todos os livros anteriores a ele.

19-  O Alcorão é um milagre no seu estilo como no seu conteúdo.

20-  Allah desafiou todas as pessoas a produzirem um Alcorão semelhante, ou um só versículo dos dele e eles não conseguiram. Isso indica que ele constitui das palavras de Allah.

21-  Todo o Alcorão é uma proclamação do monoteísmo. Alguns dos versículos nos informam sobre Allah: Seus nomes, atributos. Outros versículos apontam para a necessidade de adorar a Allah sozinho, O Alcorão também contém injunções e proibições, fazer algo que foi ordenado ou abster-se do que foi proibido é o cumprimento e a perfeição da afirmação da Unidade de Allah. O Alcorão inclui histórias e informações sobre profetas que pregavam o monoteísmo, e fala sobre recompensas de quem creram neles, Explica também o castigo dos que os contrariaram e negaram o monoteísmo.

22-  Entra na crença nos livros revelados a crença na sunna profética, porque a crença nela está incluída na crença no Alcorão. A Sunna explica o conteúdo do Alcorão. Ela foi compilada pelos companheiros do Profeta (que Allah esteja satisfeito com eles).

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 4 A Crença nos   Mensageiros de Allah

1-     Allah transmitiu Sua mensagem por meio de profetas e mensageiros, seres humanos individuais que foram selecionados por Allah para serem exemplos de como as escrituras deveriam ser entendidas e cumpridas. Sem os profetas, as pessoas não conheceriam seu Senhor, Seus atributos ou como adorá-Lo.

2-     Allah, o Exaltado, enviou um profeta ou profetas a cada nação. O Alcorão e o Hadice mencionaram vinte e sete profetas embora indiquem que muitos outros existiram, mas não foram mencionados pelo nome.

3-     O primeiro desses profetas foi Adão (a pz esteja com ele) e o último foi Mohammad (Allah o abençoe e lhe dê paz).

4-     Cada profeta foi enviado para um povo específico e uma era específica. Por exemplo, na Bíblia atual, Jesus diz: “Fui enviado apenas às ovelhas perdidas da Israel.” (Mateus 15:24)

5-     Enquanto Allah enviou o Seu Profeta Mohammad para toda a humanidade. As indicações de sua profecia são muitas. Todas são mencionadas nos livros de sua biografia. A maior indicação é o milagre do Alcorão, que não poderia ter sido escrito por nenhum ser humano e não poderia ter sido transmitido por ninguém que não fosse

profeta. O Alcorão e os ditos do Profeta Mohammad (Allah o abençoe e lhe dê paz) relatam, com reverência, a vida de muitos desses profetas. O Profeta Mohammad (Allah o abençoe e lhe dê paz) continua sendo o exemplo absoluto para seus seguidores, e seus ensinamentos foram elucidados por meio da prática de seus companheiros e sucessores corretamente guiados. O Profeta (Allah o abençoe e lhe dê paz) incentivou continuamente seus seguidores a seguir a sua sunna e alertou contra o conflito sobre os princípios e valores islâmicos. Isso era para garantir que seus seguidores não se desviassem do caminho certo, como fizeram os seguidores dos profetas anteriores.

6-     Pode-se resumir o papel dos Mensageiros em pontos:

a)      Receberam a mensagem de Allah, Exaltado Seja.

b)     Transmitir a Mensagem para as pessoa.

c)      Aconselhar as pessoas a temerem a Allah e obedecerem Suas ordens.

d)     Aconselhar as pessoas que se desviaram e desobedeceram a Allah, ou adoraram a outro além de Allah a se arrependerem e a adoraram a Allah unicamente.

e)      Informar as pessoas os pilares da fé

f)      Mostrar a lei e a moral para as pessoas.

g)     Tornam-se modelos e exemplos para as pessoas e os orientam para o Paraíso.

7-     Os direitos do Profeta (Allah o abençoe e lhe dê paz) sobre sua comunidade.

a)      O Profeta (Deus o abençoe e lhe dê paz) possui direitos sobre sua comunidade: obedecê-lo e amá-lo. O Alcorão Sagrado indica a obrigação da Obediência ao Profeta (Allah o abençoe e lhe dê paz) em trinta assuntos.

b)     A obediência ao Profeta (Allah o abençoe e lhe dê paz) implica no testemunho da que Mohammad é o Mensageiro de Allah”.

c)      Quando examinamos o que o Profeta (Allah o abençoe e lhe dê paz) ordenou, descobrimos que ele nos ordena tudo é o que é benéfico para nós e proíbe apenas o que é prejudicial, como adultério, beber álcool, jogos de azar, mentir, desrespeitar os pais e assim por diante.

d)     Os atos do bom crente estão de acordo com a orientação profética. Toda vez que o muçulmano observa estritamente os ensinamentos canônicos sua crença aumenta e fortalece. Toda vez que cai nas desobediências sua crença enfraque.

e)      Quanto ao amar o Profeta (Allah o abençoe e lhe dê paz) faz parte da fé islâmica. O Profeta (Allah o abençoe e lhe dê paz) disse: “Nenhum de vocês será um verdadeiro crente a menos que eu seja mais querido para ele do que a si mesmo, a seus bens e a todas as outras pessoas”.

f)      O Profeta (Allah o abençoe e lhe dê paz) também disse: “Há três qualidades; e quem as tiver, testará o sabor da fé: a primeira é a de quem ama a Allah e Seu Mensageiro acima de tudo; a segunda é a de quem ama aos outros por amor a Allah; a terceira é a daquele que abomina retornar à incredulidade, depois de Allah tê-lo resgatado dela, pois ele abomina ser arrojado no Inferno”.

g)     O Profeta (Allah o abençoe e lhe dê paz) disse: “Há três qualidades; e quem as tiver, testará o sabor da fé: a primeira é a de quem ama a Deus e Seu Mensageiro acima de tudo; a segunda é a de quem ama aos outros por amor a Deus; a terceira é a daquele que abomina retornar à incredulidade, depois de Deus tê-lo resgatado dela, pois ele abomina ser arrojado no Inferno”.

h)     Nós amamos o Profeta (Allah o abençoe e lhe dê paz) mais do que todos os outros porque foi através dele que aprendemos Quem é Allah, junto com Seus atributos, nossa posição em relação a Ele, o que Ele quer de nós e como para adorá-lo. Ele passou muita calamidade para nos transmitir a religião para nós. Ele sacrificou tudo - sua saúde, sua riqueza e toda a sua vida. Se percebermos tudo isso, como não amá-lo mais do que amamos a nós mesmos e a todos os outros?

i)       Amamos o Profeta Mohammad (Allah o abençoe e lhe dê paz) porque ele era, conforme descrito no Alcorão, uma “misericórdia para a humanidade. Sua misericórdia se estendia a todos, fossem eles amigos ou inimigos. Por isso, seus inimigos frequentemente mudavam de opinião e se tornavam seus mais amados companheiros e seguidores. Eles abraçaram o Islam, dizendo que seu caráter provou que ele era o verdadeiro Mensageiro de Allah.

j)       Deve-se notar que devemos amar Allah mais do que amamos o Profeta (Allah o abençoe e lhe dê paz), porque o Profeta (Allah o abençoe e lhe dê paz) foi enviado por Allah.

k)     Amar Allah, o Profeta (Allah o abençoe e lhe dê paz) e seus seguidores é um ato de adoração pelo qual seremos recompensados.

l)       O inverso também é verdadeiro: odiar Allah e Seu Mensageiro nos expulsará do círculo do Islam para o círculo da incredulidade,

m)   Da mesma forma, odiar aqueles que odeiam Allah e Seu Mensageiro faz parte da crença islâmica, pela qual seremos recompensados.

n)     Deve ser esclarecido aqui que o ‘ódio’ é o tipo de ódio que incentiva a pessoa a convidar a pessoa indicada para o Islam, e fazermos prece para ele seja orientado.

o)     O amor que devemos ter pelo Profeta (Allah o abençoe e lhe dê paz) deve ser amor genuíno, não uma mera declaração verbal. Deve ser apoiado e comprovado pela nossa obediência: seguir os seus mandamentos e evitar o que ele proibiu.

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 5 Crença no Último Dia

1-     O Islam ensina que esta vida é apenas um teste de conduta para cada um de nós, para ver se seguiremos ou não os mandamentos de Allah. Na vida após a morte, todos nós seremos ressuscitados para nos apresentarmos diante de Allah para um justo reconhecimento das obras e ações que realizamos durante nossa vida nesta terra. Pessoas com boas ações serão generosamente recompensadas e recebidas no Paraíso. Mas aqueles praticantes das más ações serão punidos e lançados no inferno. Nossas escolhas nesta vida acabarão por determinar nosso lugar na vida eterna por vir. Allah disse no Alcorão: “Quem tiver feito o bem, quer seja do peso de um átomo, vê-lo-á. E quem tiver feito o mal, quer seja do peso de um átomo, vê-lo-á”. (Alcorão 99: 7-8)

2-     A crença no Dia do Juízo faz com que a consciência de Allah seja implantada no coração humano. Impele os indivíduos e a sociedade em geral a obedecê-Lo sinceramente, sem qualquer pressão externa.

3-     Com efeito, a vida após a morte para o indivíduo começa logo após sua alma partir do corpo. Pouco depois do sepultamento, dois anjos vão ao túmulo e fazem as seguintes três perguntas: Quem é o seu Senhor? Qual é sua religião? Quem é seu profeta?

4-     Dependendo da resposta, a vida do indivíduo será estabelecida a sua permanência na sepultura. Ou conforto ou castigo. Ou sua sepultura irá expandir (para dar conforto a ele) ou contrair (para torturar) seu ocupante.

5-     O profeta Mohammad (Allah o abençoe e lhe dê paz) informou que o crente não terá nenhuma dificuldade em responder, enquanto o incrédulo e o hipócrita não serão capazes de fazê-lo.

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 6 Crença na Predestinação

Isso inclui as seguintes quatro crenças:

1-       Que Allah é Onisciente.

2-       Tudo o que acontece já está escrito em um livro chamado Tábua Preservada.

3-       Que Allah criou tudo, incluindo nossas ações, boas e más. Ele nos ordenou que fizéssemos boas ações, porém, e nos advertiu quanto à pratica do mal; portanto, seremos recompensados ​​ou punidos com base em nossa escolha de boas ou más ações.

4-       A crença de que tudo o que acontece neste universo está acontecendo com a permissão de Allah, e nada pode acontecer contra a Sua vontade.

Deve-se notar que o conhecimento prévio de Allah não significa que Ele nos obriga a praticar as nossas ações. Isso não significa que nós, seres humanos, não temos livre arbítrio. Nós escolhemos, mas Allah sabe de antemão quais escolhas faremos e quais ações tomaremos. Ele apenas permite que sigamos nossas decisões e a liberdade de escolha.

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 10. OS PILARES DO ISLAM

1-     Informação da adoração: Adoração é nome coletivo de tudo que Allah ama e aprova de ditos e atos íntimos e aparentes.

2-      O Islam é construído em cinco pilares que constituem a sua base e princípio.

3-     A adoração tem grande importância e constitui a estrutura da vida espiritual na vida do muçulmano, que deve ser aprendida e praticada.

4-     O Islam constitui de cinco pilares:

Primeiro pilar: O testemunho de que não há outra divindade além de Allah e que Mohammad é o Mensageiro de Allah.

A declaração sincera deste duplo testemunho permite a pessoa ingressar o rebanho do Islam. Quem morrer acreditando nisso garante um lugar no paraíso. A aceitação dessa crença distingue o muçulmano do não-muçulmano, portanto, todas as ações dependem desse pilar. E quem quer que associa alguma coisa a Allah, ele o contradiz. Quer seja essa associação representada por súplica a outro além de Allah, ou outros tipos de politeísmo que signifique adoração ou crença em uma entidade diferente de Allah.

Segundo pilar: A prática das orações

1-                    As orações formais são prescritas cinco vezes ao dia nos seguintes horários: Alvorada, meio-dia, tarde, crepúsculo e noite.

2-       A oração fornece às pessoas um contato direto com Allah de falar com Ele, o que o ajuda a evitar o mal e os pecados.

3-       A oração fortalece a crença em Allah e eleva as pessoas a uma moralidade mais elevada.

4-       Este ato de adoração obriga os crentes a se lembrarem de seu Senhor durante todo o dia.

5-       Ajuda a purificar o coração e a evitar que caiam na tentação de praticar o que Allah proibiu.

6-        O muçulmano pode praticar as orações em qualquer lugar contanto

7-       Essas orações acontecem continuamente, de forma que a qualquer momento, as pessoas estão orando em algum lugar do mundo.

8-       A prática da oração na Mesquita indica o princípio de igualdade entre o pobre e o rico, entre o governante e o governado, entre o branco e o negro, uma vez que todos ficam de ombros colados, unidos, na mesma fila e se prostram juntos perante Allah o Poderoso e Majestoso.

9-       A oração é praticada, de forma permanente, ao redor do mundo, porque é praticada durante o dia todo.

O terceiro Pilar: Azzakat (caridade obrigatória)

1-   Todo muçulmano deve pagar 2,5% anualmente aos pobres e necessitados da comunidade cujas economias anuais líquidas estão acima de um determinado mínimo especificado.

2-     O Zakat promove a generosidade e ajuda a purificar a alma do egoísmo e da ganância. Zakat também ajuda a reduzir o ressentimento e a inveja entre os pobres e os membros ricos da sociedade. O Islam é uma religião prática. Não apenas protege o indivíduo médio e seus direitos, mas também protege os direitos dos membros mais fracos da comunidade.

O Quarto Pilar - Jejuar durante o mês de Ramadan

1-     No Islam, o jejum significa abstinência de comida, bebida e relações sexuais do amanhecer ao pôr do sol.

2-     É uma obrigação anual durante o mês do Ramadã, o nono mês do calendário lunar islâmico.

3-     O jejum foi imposto às antigas comunidades de crentes nas religiões divinas anteriores.

4-     O Alcorão explica a sabedoria por trás do jejum, que é a aquisição da piedade.

5-     O jejum cultiva na alma a sinceridade para com Deus e necessita de sentimento pelos outros, pois habitua a alma à paciência, determinação e misericórdia para com os pobres da sociedade.

6-     Entre as regras sobre o jejum está que é benéfico à saúde, pois purifica o corpo das toxinas, e acostuma o corpo a uma certa quantidade de comida, como o acostuma a controlar os instintos.

7-     Deus providenciou recompensa abundante para aquele que pratica a adoração em jejum, e prometeu perdão a ele.

O Quinto Pilar: Hajj (peregrinação a Makka)

1-     O Hajj é obrigatório para todo muçulmano uma vez na vida, se alguém puder pagá-lo financeira e fisicamente.

2-   Durante o Hajj, muçulmanos de todos os cantos do mundo se reúnem em uma congregação internacional dedicada à adoração de Allah. O Hajj dura quatro dias, durante os quais os peregrinos realizam certos rituais em lugares específicos em horários específicos;

3-     Durante o Hajj, o peregrino aprende a suportar as adversidades para realizar a adoração da maneira necessária..

4-   As enormes reuniões para o Hajj são uma lembrança do Dia do Juízo, quando toda a humanidade se reunirá para o ajuste de contas.

5-   A peregrinação enfatiza a crença de que todos os muçulmanos são irmãos e irmãs, independentemente de sua origem geográfica, cultural, racial ou social.

 11. O SIGNIFICADO DE   ADORAÇÃO NO ISLAM

O significado de adoração é, simplesmente, submissão total e obediência completa a Allah. Isso é alcançado ao se esforçar para fazer o que Allah encorajou, evitando o que Ele proibiu e adorando somente a Ele, de acordo com Seus ensinamentos, Glorificado Seja. Este é o verdadeiro significado da adoração de Allah e este estado se aplica a todos os mensageiros e verdadeiros anteriores a nós.

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 12. O SISTEMA MORAL NO ISLAM

O Islam abrange ensinamentos morais únicos que exigem o fortalecimento do relacionamento entre os seres humanos e seu Senhor, bem como entre si. Eles também exigem que nos corrijamos e melhoremos, tanto interna quanto externamente. Os ensinamentos islâmicos abrange vinte direitos que são:

1 Relacionamento com Allah, Exaltado Seja: No Alcorão, Allah nos chama para corrigir e fortalecer nosso relacionamento com Ele e para nos aproximarmos d’Ele por meio de atos espirituais e físicos de adoração, como orações, Hajj, súplicas e caridade.

a)      Além disso, o Alcorão nos chama a buscar conhecimento sobre Allah por meio de Seus nomes e atributos. Isso inspira medo e admiração pelo Senhor em nossos corações e estabelece disciplina na aplicação dos mandamentos e proibições de Allah.

b)     O Profeta (Allah o abençoe e lhe dê paz) também nos instruiu a lembrar de Allah em todos os momentos e em todas as situações. Isso cria uma conexão permanente entre nosso Senhor e nós, e infunde estabilidade, força e tranquilidade em nossos corações.

c)      A invocação de Allah é um meio de proteção contra o mal e o vício, uma vez que os muçulmanos serão constantemente lembrados de que Allah, Exaltado seja está observando todas as suas ações.

d)     O Profeta (Allah o abençoe e lhe dê paz), por exemplo, ensinou invocações específicas a serem proferidas ao ir dormir, antes de entrar no banheiro, antes da relação sexual, durante a viagem, quando com medo, ao entrar ou sair de casa, a primeira coisa pela manhã e à tarde, quando sofre de angústia, ansiedade ou infortúnio, quando está oprimido por dívidas ou pobreza, ao entrar no cemitério, ao parar para descansar ou montar acampamento, e em muitas outras situações.

2 Relacionamentos com pessoas em geral: O Alcorão promove um comportamento que fortalece e reforça as relações sociais; por exemplo, dá grande importância ao papel da família. Tratar os pais com bondade, manter boas relações com outros membros da família, cuidar dos direitos e necessidades dos cônjuges e filhos e tratá-los com amor e misericórdia.

O Alcorão também ensina o apoio aos órfãos e aos membros mais fracos da sociedade.

Por outro lado, o Alcorão proíbe desobedecer aos pais, romper os laços familiares, negligenciar ou abusar dos cônjuges e filhos.

Além disso, o Alcorão nos encoraja a sorrir, perdoar, retribuir o mal com o bem e ter paciência ao lidar com os outros. Allah prometeu recompensas imensas para aqueles que o alcançassem.

O Profeta (Allah o abençoe e lhe dê paz) nos instruiu a adotar boas maneiras nas reuniões, como não levantar a voz, respeitar os mais velhos, ser gentil com os jovens e saudar os presentes dizendo Assalamu alaykum wa rahmatullah wa barakatuhu (Que a paz, misericórdia e bênçãos de Allah estejam com você).

O Islam também exige que guardemos nossas línguas contra dizer coisas negativas sobre os outros, mesmo que o que queremos dizer seja verdade.

O Islam também ordena que acordos e contratos sejam cumpridos, itens confiados devolvidos e governantes obedecidos.

O Islam proíbe a traição, o crime, a agressão e a ganância.

3 Relações com os pais: O Islam recomenda enfaticamente a gentileza aos pais. Este comando é mencionado oito vezes no Alcorão. Em um dos versículos, Allah disse ao Profeta Mohammad (Allah o abençoe e lhe dê paz): “O decreto de teu Senhor é que não adoreis senão a Ele; que sejais indulgentes com vossos pais, mesmo que a velhice alcance um deles ou ambos, em vossa companhia; não lhes dirijais palavras de desrespeito, nem griteis com eles; outrossim, dirigi-lhes palavras honrosas. E estende sobre eles as asas da humildade, e dize: Ó Senhor meu, tem misericórdia de ambos, como eles tiveram misericórdia de mim, criando-me desde pequenino!”. (Alcorão 17: 23-24)

Um homem foi ter com o Profeta (Allah o abençoe e lhe dê paz ) e lhe perguntou: “A quem devo homenagear mais?” O Profeta (Allah o abençoe e lhe dê paz) respondeu: “Sua mãe”. Então o homem questionou: “E quem vem a seguir?” O Profeta (Allah o abençoe e lhe dê paz) respondeu: “Sua mãe”. Então o homem perguntou novamente: “E quem vem a seguir?” O Profeta respondeu: “Sua mãe”. Então o homem perguntou novamente: “E quem vem a seguir?” O Profeta respondeu: “Seu pai”.

4 Relações com outros parentes

A bondade para com os parentes é uma das questões que o Islam recomenda. Temos a obrigação de ajudar nossos parentes tanto por meios econômicos como sociais. Os parentes têm direitos específicos estabelecidos pela Chari’a (lei islâmica); isso pode ser visto principalmente nos direitos dos herdeiros, que são especificamente estabelecidos no Alcorão. Os parentes que não têm direito à herança, o

muçulmano pode legar até um terço dos bens a eles. O Islam também estabeleceu que quando se trata de caridade, os parentes tem prioridade a ela.

Os muçulmanos devem tratar todos os parentes - sejam eles muçulmanos ou não - com o maior respeito e bondade; eles não devem boicotar seus parentes ou cortar relações com eles. Eles são incentivados a manter contato, mesmo que esses parentes os abandonem. Na verdade, manter os laços familiares é de tão grande importância que os muçulmanos são muito recompensados ​​por fazerem boas ações que promovam isso.

5 Relacionamentos com os vizinhos: O Islam incentiva tratar os vizinhos de maneira muito gentil. Há um versículo no Alcorão que resume tudo isso: “Tratai com benevolência os vossos pais e parentes, os órfãos, os necessitados, o vizinho próximo, o vizinho estranho, o companheiro de lado, o viajante sem recursos” (Alcorão 4: 36)

Além disso, o Profeta (Allah o abençoe e lhe dê paz) disse: “O Arcanjo Gabriel insistiu tanto acerca do bom-trato para com o vizinho, que cheguei a pensar que o incluiria como um dos herdeiros”.

O Profeta (Allah o abençoe e lhe dê paz) também disse:

“Aquele que crê em Allah e no Dia do Juízo Final não deve causar nenhuma inconveniência ao seu vizinho”.

6 A Ética dos Alimentos no Islam:  O nosso Profeta (Allah o abençoe e lhe dê paz) ensinou muitas boas maneiras práticas, incluindo a virtude de adotar as maneiras corretas de comer e beber. Isso inclui comer com a

mão direita e ficar satisfeito com a comida, em vez de encontrar defeitos nela. Se gosta da comida, deve comê-la, mas se não tiver apetite, deixe-a no prato sem criticar. Isso é por respeito à bênção do alimento e para evitar ferir os sentimentos de quem o cozinhou e ou ofereceu.

Também faz parte da ética de comer é fazê-lo com outras pessoas e não sozinho, seja comendo com a família ou convidando uma pessoa pobre para se juntar a você.

Faz parte da ética de comer dizer Bismillah (em nome de Allah) antes de começar a comer, e dizer Alhamdulillah (Louvado seja Allah) após a refeição, para lembrarmos da bênção que recebemos e também d’Aquele que a concedeu. O Profeta (Allah o abençoe e lhe dê paz) proibiu as pessoas de assoprar comida ou bebida ou respirar nela, em respeito aos outros que possam estar compartilhando e para evitar a propagação de doenças contagiosas.

7 A Higiene no Islam: O Islam também prescreve a limpeza física e espiritual. Isso nos incentiva a manter o nosso corpo limpo, junto com as nossas roupas e calçados. O Islam prescreve a limpeza das partes íntimas com água após fazer as necessidades. A limpar os dentes com frequência (especialmente com o siwak, uma escova de dente natural) e a tomar banho após as relações sexuais.

8 A Conservação da Saúde: O Islam promove boa saúde e, portanto, comanda que somente alimento saudável e nutritivo deve ser ingerido e comido com moderação. O Profeta (Allah o abençoe e lhe dê paz) disse: “Nada  enche o pote do filho de Adão pior do que enche seu estômago. Para o indivíduo uns poucos bocados são suficientes para lhe manter retas as costas. Contudo, se ele quiser encher o estômago, deverá dividi-lo em três partes e deverá encher a terça parte da barriga com comida, a outra terça parte com bebida, e deixar vazia a terça parte para o livre respirar.”

O Islam proíbe consumir alimentos prejudiciais à saúde como a carne suína, a carniça, o fumo, os inebriantes e outros tipos de intoxicantes que afetam a mente.

Allah diz no Alcorão: “Ele só vos vedou a carniça, o sangue, a carne de suíno e tudo o que for sacrificado sob invocação de outro nome que não seja o de Allah. Porém, quem, sem intenção nem abuso, for impelido a isso, não será recriminado, porque Allah é Indulgente, Misericordiosíssimo”. (Alcorão 2: 173)

O perigo do consumo do tabaco é conhecido. A Organização Mundial da Saúde num informativo afirma que o tabaco mata seis milhões de pessoas por ano.

E Allah diz no Alcorão: “Ó crentes, as bebidas inebriantes, os jogos de azar, (o culto aos) altares de pedra, e as adivinhações com setas, são manobras abomináveis de Satanás. Evitai-as, pois, para que prospereis”. (Alcorão 5: 90)

Quanto ao álcool, seus perigos também estão bem documentados. O folheto informativo da Organização Mundial da Saúde sobre o álcool explica que 3,3 milhões de mortes todos os anos resultam do uso nocivo de álcool, isso representa uma proporção impressionante do número total de mortes.

O Islam também prescreve o jejum, que tem muitos benefícios para o corpo, especialmente o sistema digestivo.

9 Educação do Espírito: Em relação à pureza espiritual, o Alcorão nos instrui a endireitar e corrigir nossas almas e para purificar nossos corações do rancor, da malícia, do ciúme, do orgulho e da injustiça. Ele apela ao amor, ao afeto e à humildade para com as pessoas.

O Islam nos instrui a purificar nossas línguas de mentiras, calúnias e insultos. Ele nos instrui à veracidade e suavidade na fala, o pensarmos bem dos outros. O muçulmano deve se desculpar quanto puder por suspeita de mau comportamento ou de fala maldosa de outros muçulmanos.

O muçulmano deve impedir os olhos de olhar para o que eles não têm direito (como as partes íntimas de outros), e devemos evitar que nossos ouvidos ouçam conversa imoral, incluindo letras de músicas obscenas.

A riqueza, a propriedade e a vida do muçulmano são consideradas sagradas; ninguém tem o direito de interferir nelas sem sua permissão expressa.

O Alcorão elogia e encoraja o conhecimento e critica a ignorância, dizendo que leva à destruição. Ele comanda as pessoas a ação e ao dinamismo, enquanto proíbe a preguiça e as conversas inúteis.

10. A Construção da Família e seus Direitos: O Islam ensina que as crianças devem nascer dentro de um casamento legal e não por meios ilegais (por meio de adultério). Para que a estrutura familiar e o bem-estar da sociedade sejam fortes e a sociedade desfrute de bem-estar, o Islam proíbe a fornicação porque é um dos piores ataques à honra e à dignidade da pessoa. É algo que causa doenças e produz crianças que são consideradas “ilegítimas” pela sociedade.

Da mesma forma, o Alcorão proíbe tudo que leva à fornicação, por isso proíbe comportamentos como olhar fotos pornográficas e ficar sozinho com membros do sexo oposto que não sejam proibidas de casar com elas.

O Alcorão também ordena que os homens baixem o olhar e não olhem ou visam as mulheres a quem eles não têm o direito de olhar. Também as mulheres muçulmanas, não devem olhar para os homens com desejo. Assim a mulher desfruta de proteção e segurança.

11. A decência e o véu: Com este mesmo raciocínio, o Islam prescreve a moralidade no comportamento e na aparência. Modas que reduzem as mulheres a objetos sexuais não são aceitáveis. O véu islâmico é um meio de proteção contra atenção externa indesejada. Allah, Exaltado Seja, diz no Alcorão: “Ó Profeta, dize às tuas esposas, tuas filhas e às mulheres dos crentes que (quando saírem) se cubram com as suas mantas; isso é mais conveniente, para que se distingam das demais e não sejam molestadas” (Alcorão 33: 59) Na privacidade de suas próprias casas e na presença de seus maridos, as mulheres podem usar o que quiserem.

12. Os direitos da esposa: O Islam exorta os homens a serem gentis com as esposas. Allah diz no Alcorão: “Entre os Seus sinais está o de haver-vos criado companheiras da vossa mesma espécie, para que com elas convivais; e colocou amor e piedade entre vós”. (Alcorão 30: 21)

Isso ocorre porque alguém pode ser gentil em público, onde todos estão assistindo, mas ser mesquinho e cruel em casa. O tratamento do esposo à esposa é o verdadeiro teste de comportamento moral.

No Islam, a esposa mantém seu status legal de independência e nome de família. Ela não é propriedade do marido de forma alguma, mas ela tem seus direitos devidos a ele, assim como ele a ela.

O marido deve dar à esposa um dote valioso no momento do casamento, e isso é dela para ficar, mesmo se ela se divorciar mais tarde. A esposa nunca é obrigada a agir como co-provedora da família, embora possa fazê-lo voluntariamente. É responsabilidade exclusiva do marido sustentar financeiramente sua família.

O Islam dá às mulheres o direito de herdar, possuir propriedades e de conduzir seus negócios.

13. A Poligamia no Islam: A poligamia é permitida no Islam como uma solução para problemas sociais, como a situação de viúvas que precisam de apoio, na existência de desejo ou de quem necessita de mais de um parceiro sexual. Isso é melhor do que ter um caso extraconjugal.

O Islam exige que o marido as trate igualmente, financeira e emocionalmente da mesma maneira. Se não puder ser justo e ter receio de ser injusto com a esposa ela pode optar por se divorciar dele. O homem não tem permissão de forçar a esposa a permanecer casada com ele.

14 Regras de divórcio: O Islam é uma religião de moderação. Embora o divórcio seja permitido quando necessário, a união familiar é incentivada. Por exemplo, em caso de divórcio, os dois cônjuges são incentivados a trazer árbitros de seus familiares para ajudar a reconciliá-los.

O Islam desencoraja o divórcio, mas reconhece os direitos de ambos os parceiros de encerrar seu relacionamento matrimonial se as circunstâncias assim o exigirem.

O Profeta Mohammad (Allah o abençoe e lhe dê paz) disse: “Que nenhum crente guarde rancor de uma crente (sua esposa), pois se algo do caráter dela o aborrecer será comprazido no resto do mesmo.”

Portanto, o Islam é realista quanto à opção de divórcio, mas também encoraja tentativas de resolver quaisquer conflitos e manter o casamento unido.

15. Proteção de vida: O Islam também clama pela proteção e santidade da vida humana, mencionando especificamente que tirar uma vida inocente é um dos piores e mais hediondos crimes.

O Islam proíbe quebrar os ossos da pessoa morta, então que tal tirar uma vida inocente?

O Alcorão prescreve "dente por dente" e "olho por olho" para todos os assassinatos ou ferimentos, grandes ou pequenos,

O assassino deve ser morto a menos que a família da vítima perdoe ou concorde em aceitar uma compensação financeira.

16. Proteção de propriedade: O Alcorão declara que a propriedade e riqueza da pessoa são seguras e invioláveis; portanto, proíbe roubo, suborno, usura e engano.

O Alcorão exige moderação nos gastos; portanto, proíbe a extravagância, a prodigalidade e o desperdício de dinheiro, ao mesmo tempo, proíbe acumular riquezas. Requer equilíbrio; as pessoas não devem ser ambiciosas, mesquinhas e gananciosas, nem extravagantes e perdulárias.

O Islam incentiva as pessoas a buscarem seu sustento e provisões por meio de atividades legais como compra, venda e aluguel.

17. Direitos dos animais: O Islam ordena que os animais sejam tratados com bondade e misericórdia. Ele prometeu que tais ações seriam recompensadas no Dia da Ressurreição.

Ele também instruiu que eles não deveriam carregar fardos mais do que podem suportar, ou serem atormentados ou mortos (a menos que sejam prejudiciais).

Se um animal for abatido como alimento, não deve ser abatido na frente de outros animais, pois isso lhes causaria angústia.

18. Direitos do falecido: O Islam mantém o respeito pela pessoa mesmo após a morte, isso de acordo com os ensinamentos do Profeta Mohammad (Allah o abençoe e lhe dê paz). O corpo da pessoa é lavado e perfumado. Depois disso, é embrulhado em uma mortalha de pano branco. O corpo é enterrado de frente para a Caaba. Somos aconselhados a carregar o corpo do falecido com cuidado para garantir que seus ossos não se quebrem.

Antes e depois do sepultamento, as pessoas são encorajadas a fazer preces para que Allah perdoe o falecido e o admita no paraíso.

O Islam proíbe sentar ou andar sobre uma sepultura, em outro sinal de respeito pelos mortos.

 13. O ISLAM E AS OUTRAS RELIGIÕES

1-    Alguém pode perguntar: “Se todas as religiões verdadeiras vieram com a mesma mensagem, ou seja, a adoração de Allah somente, então por que encontramos tais diferenças entre elas?”

A resposta é que as formas originais dessas mensagens anteriores foram perdidas ou distorcidas por gerações posteriores. Consequentemente, as mensagens puras do monoteísmo foram poluídas com mitos, superstições, idolatria e crenças filosóficas irracionais; portanto, essas religiões não representam mais a personificação das revelações de Allah.

2-    No entanto, Allah é Misericordioso, não deixou os seres humanos sem orientação. Ele finalmente enviou o Profeta Mohammad (Allah o abençoe e lhe dê paz) para reviver a mensagem original e para chamar os seres humanos de volta ao caminho correto: acreditar na Unicidade de Allah e adorá-Lo de acordo com os ensinamentos mencionados no Alcorão.

3-    Consequentemente, o Islam é o selo e a conclusão de todas as religiões, o Alcorão é o selo e a conclusão de todos os livros revelados e o Profeta Mohammad (Allah o abençoe e lhe dê paz) é o selo de todos os profetas.

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      14. ONZE FATOS SOBRE   JESUS E SUA MÃE MARIA  NOS ENSINAMENTOS ISLÂMICOS

a) O Alcorão destaca os aspectos importantes do nascimento de Jesus, junto com seus milagres, sua missão e sua ascensão.

b)        O relato do Alcorão sobre o ministério de Jesus confirma a maioria de seus milagres mencionados no Evangelho; até identifica alguns que não são mencionados na Bíblia.

c)         Podemos dividir o assunto que tratam das verdades sobre Jesus em dois tópicos: Primeiro sua personalidade, e segundo sua mensagem.

d)        A seguir estão onze fatos que você deve saber sobre Jesus (a paz esteja com ele) nos ensinamentos islâmicos.

1-      O status de Jesus no Islam

A)        O Islam ensina que o Jesus (a paz esteja com ele) é um dos mensageiros mais respeitados por causa de seus esforços em divulgar a religião de Allah que lhe foi revelada.

B)        Com base nisso, os muçulmanos demonstram um verdadeiro espírito de amor por ele e por sua mãe, Maria.

C)        Não há no Alcorão, nem em outro livro dos relatos e da história islâmica um único comentário depreciativo contra Jesus e sua mãe ou de qualquer outro profeta

D)        O que prova o respeito do Islam a Jesus é o fato de que sua história, junto com a de sua mãe, é mencionada em três lugares no Alcorão. Há uma surata inteira, chamada de 'Mariam' (Maria) em sua homenagem.

E)        Outro sinal de respeito de Jesus no Alcorão é que o nome dele é mencionado vinte e cinco vezes no Alcorão; em contraste, o Profeta Mohammad (Allah o abençoe e lhe dê paz) é mencionado pelo nome apenas quatro vezes.

F)        Isso prova que o Islam honra todos os profetas pela mensagem que eles têm em comum; não desconsiderou os profetas anteriores e elevou a vinda dos que vieram depois.

G)        Jesus (a paz esteja com ele) tem sido referido no Alcorão por muitos títulos: Ibn Mariam (filho de Maria), o Messias (o ungido), Abdullah (servo de Allah) e Rassulullah (Mensageiro de Allah).

H)        Esta reverência concorda com o que se disse no Evangelho a respeito do que disse Jesus sobre o profeta que o sucederia, “Ele me glorificará.” (João 16:14)

2 - O início da linhagem de Jesus (a paz esteja com ele)

a)               O relato do Alcorão sobre Jesus começa com a história de sua avó, a esposa de 'Imran. Quando ela concebeu Maria, ela jurou dedicar seu filho ainda não nascido ao serviço de Bait al-Maqdis.

b)                           Maria cresceu em ambiente religioso. Ela se dedicou à adoração de Allah, e recebeu muitas provisões d'Ele. Portanto, não é nenhum mistério por que ela foi escolhida para ser a mãe de Jesus (a paz esteja com ele). Allah, Exaltado Seja, diz no Alcorão:

“Recorda-te de quando a mulher de Imran, disse: Ó Senhor meu, é certo que consagrei a ti, integralmente, o fruto do meu ventre; aceita-o, porque és o Oniouvinte, o Sapientíssimo. E quando concebeu, disse: Ó Senhor meu, concebi uma menina, mas Allah bem sabia o que ela tinha concebido, e um macho não é o mesmo que uma fêmea. Eis que a chamo Maria; ponho-a, bem como à sua descendência, sob a Tua proteção, contra o maldito Satanás. Seu Senhor a aceitou benevolentemente e a educou esmeradamente, confiando-a a Zacarias. Cada vez que Zacarias a visitava, no oratório, encontrava-a provida de alimentos, e lhe perguntava: Ó Maria, de onde te vem isso? Ela respondia: De Allah!, porque Allah agracia imensuravelmente a quem Lhe apraz”. (Alcorão 3: 35-37)

c)         É interessante notar a utilidade das palavras de Allah, Exaltado Seja “Mas Allah bem sabia o que ela tinha concebido”, porque a mãe de Maria esperava ter um filho, porque ela sempre desejou que ele fosse dedicado à serviço de Bait Al Maqdis.  Quando a concebeu e cresceu, Maria se tornou preferível para ela do que um filho, pois se tornou a mãe de profeta. Daí as palavras de Allah: “Mas Allah bem sabia o que ela tinha concebido”.

3 -   O status de Maria no Islam

a)               Maria tem uma reverência especial no Islam. Sua história é importante, mencionada várias vezes no Alcorão. Maria é mencionada pelo nome trinta e uma vezes no Alcorão, e há uma surata inteira do Alcorão que leva o seu nome “Maria”

b)               É uma honra que nem mesmo as mulheres da família do Profeta Mohammad foram concedidas. Embora existam histórias e anedotas no Alcorão sobre outras mulheres de forte fé e outras de importância na história das três religiões abraâmicas, ninguém menos que Maria é realmente mencionada pelo nome. Allah disse: “Recorda-te de quando os anjos disseram: Ó Maria, Allah te elegeu e te purificou, e te preferiu a todas as mulheres da humanidade! Ó Maria, consagra-te ao Senhor. Prostra-te e ajoelha-te com os que se ajoelham! Estes são alguns relatos do desconhecido, que te revelamos (ó Mensageiro). (Alcorão 3: 42-44)

4 - As notícias sobre Jesus no Islam

Quando Maria se aproximou da idade adulta, ela foi informada, sobre a honra de ter um filho. Foi o anjo Gabriel que apareceu na frente dela com essa notícia. Os seguintes versículos do Alcorão descrevem o diálogo entre Maria e o anjo:

“E quando os anjos disseram: Ó Maria, Allah te anuncia o Seu Verbo, cujo nome será o Messias, Jesus, filho de Maria, nobre neste mundo e no outro, e que se contará entre os próximos de Allah. Falará aos homens, ainda no berço, bem como na maturidade, e se contará entre os virtuosos. Perguntou: Ó Senhor meu, como poderei ter um filho, se mortal algum jamais me tocou? Disse-lhe o anjo: Assim será. Allah cria o que deseja, posto que quando decreta algo, basta dizer: Seja! e é”. (Alcorão 3: 45-47)

5 - O nascimento de Jesus (a paz esteja com ele)

a)         Maria concebeu essa criança milagrosamente e retirou-se para um lugar distante onde esperou pelo nascimento de seu filho. Allah diz a respeito do nascimento de Jesus: “E menciona a Maria, no Livro, a qual se separou de sua família, indo a um local ao leste. E colocou uma cortina para ocultar-se dela (da família), e lhe enviamos o Nosso Espírito, que lhe apareceu personificado, como um homem perfeito. Disse-lhe ela: Guardo-me de ti no Clemente, se é que temes a Allah. Explicou-lhe: Sou tão-somente o mensageiro do teu Senhor, para agraciar-te com um filho imaculado. Disse-lhe: Como poderei ter um filho, se nenhum homem me tocou e jamais deixei de ser casta? Disse-lhe: Assim será, porque teu Senhor disse: Isso Me é fácil! E faremos disso um sinal para os homens, e será uma prova de Nossa misericórdia. E foi uma ordem decretada. E quando concebeu, retirou-se, com o seu rebento, para um lugar afastado. As dores do parto a constrangeram a refugiar-se junto a uma tamareira. Disse: Oxalá eu tivesse morrido antes disto, ficando completamente esquecida! Porém, chamou-a uma voz, junto a ela: Não te atormentes, porque teu Senhor fez correr um riacho a teus pés! E sacode o tronco da tamareira, de onde cairão sobre ti tâmaras maduras e frescas. Come, pois, bebe e consola-te; e se vires algum humano, faze-o saber que fizeste um voto de jejum ao Clemente, e que hoje não poderás falar com pessoa alguma”. (Alcorão 19: 22-26)

b)        Allah criou Adão sem um pai nem mãe, enquanto ele criou Eva da costela de um homem (Adão). Ele criou o resto da humanidade a partir da união de machos e fêmeas. A partir da união de um homem e uma mulher, Allah, Glorificado Seja, pode criar somente machos, somente fêmeas, machos e fêmeas, ou nenhuma descendência (se um ou ambos forem inférteis). Ele é o Criador e Todo-poderoso. Ele pode criar a partir de homens e mulheres idosas, como fez com Abraão e Zacarias e suas esposas, que conceberam Isaque e João, respectivamente.

c)         Tendo isso em mente, a criação de Jesus por intermédio de uma mulher, mas sem a intervenção de um homem, é certamente possível e de acordo com a noção de que Allah cria quem e como Ele quer; portanto, não é difícil de acreditar e aceitar. Allah diz no Alcorão: “O exemplo de Jesus, ante Allah, é idêntico ao de Adão, que Ele criou do pó; então lhe disse: Seja! e foi”. (Alcorão 3: 59)

6 - Milagres subsequentes de Jesus (a paz esteja com ele)

a)         O Profeta Jesus foi abençoado com a capacidade de realizar muitos milagres. Isso apoiou sua afirmação de que ele era um profeta enviado por Allah, Que disse: “E concedemos a Jesus, filho de Maria, as evidências, e o fortalecemos com o Espírito da Santidade”. (Alcorão 2: 87)

b)        Os muçulmanos não hesitam em aceitar os versículos que indicam a profecia de Jesus ao mesmo tempo os muçulmanos não elevam Jesus ao nível de Allah ou o descrevem como o "filho de Allah". Eles não o consideram nada mais do que um homem divinamente inspirado: um mensageiro e profeta de Allah.

c)         O mesmo se aplica a todos os outros profetas, visto que muitos deles também foram abençoados com diferentes milagres.

d)        O primeiro milagre associado a Jesus foi que ele nasceu de uma mãe sem qualquer intervenção humana (pai) com a ordem divina “Sê” e ele foi criado no ventre da mãe.

e) Allah mostra a criação milagrosa de Adão (a paz esteja com ele) e Jesus no seguinte versículo: “O exemplo de Jesus, ante Allah, é idêntico ao de Adão, que Ele criou do pó; então lhe disse: Seja! e foi”. (Alcorão 3: 59)

f)         O Alcorão mencionou que o nascimento milagroso de Jesus não mudou seu status como humano; em outras palavras, ele não evoluiu de um ser humano para se tornar Allah ou um filho de Allah. Se fosse esse o caso, então Adão teria um direito maior a tal honra, visto que ele nasceu sem um pai ou mãe.

g)        Outro milagre foi que Allah deu a Jesus a habilidade de falar como um bebê recém-nascido, uma bênção que ajudou a salvar sua mãe da calúnia dura de sua própria comunidade. Esta história notável foi narrada no Alcorão: “Regressou ao seu povo levando-o (o filho) nos braços. E lhe disseram: Ó Maria, eis que trouxeste algo extraordinário! Ó irmã de Aarão, teu pai jamais foi um homem do mal, nem tua mãe uma (mulher) sem castidade! Então ela lhes indicou que interrogassem o menino. Disseram: Como falaremos a uma criança que ainda está no berço? Ele lhes disse: Sou o servo de Allah, o Qual me concedeu o Livro e me designou como profeta. Fez-me abençoado, onde quer que eu esteja, e me recomendou a oração e (a paga do) zakat enquanto eu viver. E me fez gentil para com a minha mãe, não permitindo que eu seja arrogante ou rebelde. A paz está comigo, desde o dia em que nasci; estará comigo no dia em que eu morrer, bem como no dia em que eu for ressuscitado”. (Alcorão 19: 27-33)

h)        Outros milagres subsequentes realizados por Jesus também foram mencionados no Alcorão: “Um dia, Allah convocará os mensageiros e lhes dirá: Que vos tem sido respondido (com respeito à exortação)? Dirão: Nada sabemos, porque só Tu és Conhecedor do desconhecido.. Então, Allah dirá: Ó Jesus, filho de Maria, recorda-te de Minhas Mercês para contigo e para com tua mãe; de quando te fortaleci com o Espírito da Santidade; de quando falavas aos homens, tanto na infância, como na maturidade; de quando te ensinei o Livro, a sabedoria, a Torá e o Evangelho; de quando, com o Meu beneplácito, plasmaste de barro algo semelhante a um pássaro e, alentando-o, eis que se transformou, com o Meu beneplácito, em um pássaro vivente; de quando, com o Meu beneplácito, curaste o cego de nascença e o leproso; de quando, com o Meu beneplácito, ressuscitaste os mortos; de quando contive os israelitas, pois quando lhes apresentaste as evidências, os incrédulos, dentre eles, disseram: Isto não é mais do que pura magia! (Alcorão 5: 109-110)

i)         Uma nota importante: Conforme mostrado no versículo anterior, foi enfatizado após mencionar cada milagre que sempre que Jesus (que Allah esteja satisfeito com ele) realizava um milagre, ele informava às pessoas que era com a permissão de Allah. Ele deixou claro para seus seguidores que não estava realizando o milagre sozinho. Existem textos no Novo Testamento que confirmam que Jesus não agiu por conta própria, como citado em João 5:30 e em Atos 2:22.

7 - Qualidades humanas de Jesus

a)         O Islam proíbe exagerar na exaltação dos seres humanos quer sejam profetas ou não - ao ponto de deificá-los. As crenças cristãs ensinam que Jesus era humano e divino ao mesmo tempo, mas dirigindo-se tanto aos judeus quanto aos cristãos, Allah disse no Alcorão: “Ó adeptos do Livro, não exagereis em vossa religião e não digais de Allah senão a verdade. O Messias, Jesus, filho de Maria, foi tão-somente um mensageiro de Allah e o Seu Verbo, com o qual Ele agraciou Maria por intermédio do Seu Espírito. Crede, pois, em Allah e em Seus mensageiros e não digais: Trindade! Abstende-vos disso, que será melhor para vós; sabei que Allah é Uno. Glorificado seja! Longe está a hipótese de ter tido um filho. A Ele pertence tudo quanto há nos céus e na terra, e Allah é mais do que suficiente Guardião. O Messias não nega ser um servo de Allah, assim como tampouco o fizeram os anjos próximos (de Allah). Mas (quanto) àqueles que desdenharam a adoração a Ele e se ensoberbeceram, Ele os congregará a todos ante Si. Quanto aos crentes que praticarem o bem, Allah lhes retribuirá com recompensas e os acrescentará da Sua graça; quanto àqueles que desdenharem a adoração a Ele e se ensoberbecerem, Ele os castigará dolorosamente e não acharão, além de Allah, protetor, nem defensor algum. Ó humanos, já vos chegou uma prova convincente, do vosso Senhor, e vos enviamos uma translúcida Luz. Àqueles que creem em Allah, e a Ele se apegam, introduzi-los-á em Sua misericórdia e Sua graça, e os encaminhará até Ele, por meio da senda reta”. (Alcorão 4: 171-175)

b)        O Profeta Mohammad (Allah o abençoe e lhe dê paz) também alertou contra exagerar na exaltação das pessoas. Ele disse: “Ó povo, acautelai-vos para não cometeres excessos na religião, pois em verdade as pessoas antes de vós foram destruídas por excessos na religião”.

c)         Jesus (a paz esteja com ele) nunca ordenou as pessoas a adorá-lo, e não há nenhuma evidência no Evangelho de que ele o fizesse.

d)        Allah nos informou no Alcorão que no Dia do Juízo, Ele reunirá todas as nações diante de Si e perguntará aos mensageiros como foram recebidos por seus povos e o que eles lhes disseram. Entre aqueles que serão questionados está Jesus. Allah, Exaltado Seja, diz: “E recorda-te de que quando Allah disse: Ó Jesus, filho de Maria! Foste tu que disseste aos homens: Tomai a mim e a minha mãe por duas divindades, em vez de Allah? Respondeu: Glorificado sejas! É inconcebível que eu tenha dito o que por direito não me corresponde. Se o tivesse dito, tê-lo-ias sabido, porque Tu conheces a natureza da minha mente, ao passo que ignoro o que encerra a Tua. Somente Tu és Conhecedor do desconhecido. Não lhes disse, senão o que me ordenaste: Adorai a Allah, meu Senhor e vosso! E enquanto permaneci entre eles, fui testemunha contra eles; e quando quiseste encerrar os meus dias na terra, foste Tu o seu Único observador, porque és Testemunha de tudo. Se Tu os castigas é porque são Teus servos; e se os perdoas, é porque Tu és o Poderoso, o Prudentíssimo. Allah dirá: Este é o dia em que a lealdade dos verazes ser-lhes-á profícua. Terão jardins, abaixo dos quais correm rios, onde morarão eternamente. Allah se comprazerá com eles e eles se comprazerão n'Ele. Tal será o magnífico benefício!”. (Alcorão 5: 116-119)

e)         É claro que a essência de Jesus é diferente da essência de Allah, Porque Allah é o questionador e Jesus é o questionado. Então não é lógico dizer que Jesus é o filho de Allah.

8 - A missão profética de Jesus

A visão islâmica de Jesus é moderada, pois fica entre os dois extremos.

A primeira: Os judeus rejeitaram Jesus e o chamaram de impostor.

A segunda: Os cristãos, por outro lado, o consideram filho de Allah (Allah) e Allah encarnado em alguns casos; assim, eles começaram a adorá-lo.

O Islam considera Jesus um dos maiores profetas, Allah diz no Alcorão:

“O Messias, filho de Maria, não é mais do que um mensageiro, do nível dos mensageiros que o precederam; e sua mãe era sinceríssima. Ambos se sustentavam de alimentos terrenos, como todos. Observa como lhes elucidamos os versículos e observa como se desviam”. (Alcorão 5: 75)

9 - A Mensagem de Jesus

a)               Agora alguém pode perguntar: qual era a verdadeira missão de Jesus de acordo com o Alcorão?

A resposta é que Jesus propagou a mensagem do monoteísmo: adoração somente a Allah, conforme prescrito nos Evangelhos. Ele convidou todo o povo de Israel para ela. No Dia do Juízo, quando Allah perguntar a Jesus se ele instruiu as pessoas a adorá-lo e a sua mãe, Jesus responderá: “Não lhes disse, senão o que me ordenaste: Adorai a Allah, meu Senhor e vosso!” (Alcorão 5: 117)

b)        Jesus também convidou as pessoas a acreditarem no Profeta Mohammad (Allah o abençoe e lhe dê paz). Allah diz a respeito disso: “E de quando Jesus, filho de Maria, disse: Ó israelitas, em verdade, sou o mensageiro de Allah, enviado a vós, corroborante de tudo quanto a Torá antecipou no tocante às predições, e alvissareiro de um Mensageiro que virá depois de mim, cujo nome será Ahmad! Entretanto, quando lhes foram apresentadas as evidências, disseram: Isto é pura magia!” (Alcorão 61: 6)

c)         Deve ser dito: Embora o Evangelho tenha sofrido muitas alterações ao longo do tempo, ele contém resquícios da verdadeira mensagem original revelada a Jesus ainda consta no Evangelho indícios quanto à profecia de Mohammad (Allah o abençoe e lhe dê paz).

d)        Jesus foi um elo em uma longa linha de profetas e mensageiros que Allah enviou a várias civilizações e nações sempre que precisaram de orientação ou se desviaram de Seus ensinamentos. Jesus foi enviado por Allah especialmente para pregar aos judeus, que se desviaram dos ensinamentos de Moisés e outros mensageiros. Assim como ele foi milagrosamente apoiado por Allah por vários milagres para provar a sua profecia. No entanto, a maioria dos judeus rejeitou seu ministério.

e)         Deve-se notar que Jesus Cristo foi o último na linha de profetas enviados exclusivamente ao povo judeu.

10 - A ascensão de Jesus

a)         A ascensão de Jesus é o último milagre que foi dado a ele enquanto ele estava na terra. Os judeus e os romanos tentaram matá-lo, mas Allah o substituiu por outro homem que se parecia com ele, e foi esse homem que foi morto. Jesus não foi morto nem crucificado; em vez disso, Allah o ascendeu até Ele.

b)        Até hoje, os cristãos acreditam que o próprio Jesus foi morto. Allah diz no Alcorão: “E por dizerem: Matamos o Messias, Jesus, filho de Maria, o Mensageiro de Allah, embora não sendo, na realidade, certo que o mataram, nem o crucificaram, mas o confundiram com outro. E aqueles que discordam quanto a isso estão na dúvida, porque não possuem conhecimento algum, mas apenas conjecturas para seguir; porém, o fato é que não o mataram. Outrossim, Allah fê-lo ascender até Ele, porque é Poderoso, Prudentíssimo”. (Alcorão 4: 157-158)

11 - A segunda vinda de Jesus

Os ensinamentos islâmicos determinam evidências claras indicando a segunda vinda de Jesus antes do Dia da Ressurreição; este será seu milagre final. Ele retornará para corrigir os equívocos dos cristãos em torno de sua mensagem e missão. Ele permanecerá na terra por quarenta anos, e estes serão os anos mais felizes do mundo. Durante esse tempo, ele corrigirá as crenças de seus seguidores. Abu Huraira (que Allah esteja satisfeito com ele) relatou que o Mensageiro de Allah (Allah o abençoe e lhe dê paz) disse:

“Por Aquele em Cuja Mão está a minha alma, não demorará muito até que o filho de Maria desça entre vós, justo juiz e governante. Ele quebrará a cruz, matará os porcos e abolirá a jizya. O dinheiro será tão abundante que ninguém o aceitará. Nesse momento, uma única prostração será melhor do que este mundo e tudo nele”.

Abu Huraira então disse: Leia se quiser (o seguinte versículo do Alcorão):

“Nenhum dos adeptos do Livro deixará de acreditar nele (Jesus), antes da sua morte, e, no Dia da Ressurreição, testemunhará contra eles”. (Alcorão 4: 159)

O retorno de Jesus será um dos sinais do Dia do Juízo. Será o milagre final concedido a ele antes de morrer.

Conclusão:

Esses onze fatos mostraram a verdade de Jesus de uma perspectiva islâmica, e ocorreram divisões na sociedade dos Filhos de Israel em relação à verdade de Cristo nos últimos vinte séculos, porque os ensinamentos cristãos foram muito poluídos por pensamentos pessoais e pelas crenças dos romanos, o que os levou a se desviar da revelação que Allah revelou a Jesus, e essas contradições e erros foram removidos pelo Islam.

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    15. PARTICULARIDADES DOS   ENSINAMENTOS ISLÂMICOS

Allah tornou os ensinamentos do Islam fáceis de entender e seguir. Ele anulou alguns ritos e práticas previamente prescritos, enquanto firmava outros, de acordo com Sua sabedoria. Como resultado, o credo e a lei islâmicos são adequados às necessidades espirituais, psicológicas, sociais e econômicas das pessoas, para toda a humanidade e para todas as épocas.

Os ensinamentos islâmicos têm as seguintes características exclusivas:

1 - Racionalidade: A verdade deve ser clara e óbvia. Deve ser tão simples que qualquer pessoa seja capaz de imaginá-la. Essa clareza é a característica mais atraente dos ensinamentos do Islam. Para que o muçulmano conheça a lei básica não precisa recorrer a uma série de provas lógicas complexas para entender algo que ele ou ela não tem certeza, como este seja frequentemente o caso com as outras religiões ou as filosofias.

2 - Perfeição na jurisdição: Visto que os ensinamentos de Allah são completos e desprovidos de contradições e de erros, porque Allah é Perfeito em Si. O Alcorão desafia seus leitores a encontrarem quaisquer erros nele, se eles não acreditarem que é realmente de Allah. Ele diz: “Não meditam, acaso, no Alcorão? Se fosse de outra origem que não de Allah, haveria nele muitas disparidades.” (Alcorão 4: 82)

Dr. Maurice Bucaille, um cirurgião francês, encontrou muitos fatos científicos que foram mencionados no Alcorão, mas que não eram conhecidos pelos humanos na época em que os versículos do Alcorão estavam sendo revelados no período profético. Como resultado de suas descobertas, ele deixou o cristianismo e abraçou o Islam.

3 - Clareza: Allah é o misericordioso com Suas criaturas. Ele, portanto, orienta as pessoas por meio de ensinamentos claros e simples, livres de mitos, superstições e mistérios.

4 - Validade científica permanente e precisa: Não é surpreendente encontrar no Alcorão e nas declarações do Profeta Mohammad (Allah o abençoe e lhe dê paz) informações que só recentemente foram descobertas pela ciência moderna. Isso indica que o Alcorão é a palavra de Allah e que Mohammad (Allah o abençoe e lhe dê paz) é Seu mensageiro.

Por outro lado, as visões científicas que a igreja apresentava sobre Allah e o Evangelho e a relação do indivíduo com seu Senhor forçaram as pessoas a uma escolha infeliz: ou a ciência ou Allah. A maioria das pessoas instruídas chegou à conclusão de que não se pode ser um cientista ou uma pessoa instruída e ser um verdadeiro cristão ao mesmo tempo. Muitos filósofos e cientistas, e a maioria dos leigos, perderam a esperança de reconciliar religião e ciência; assim, a ideologia do secularismo foi desenvolvida e desde então floresceu. Essa dicotomia não teria surgido se Evangelho revelado a Jesus por Allah não teria distorcido. O Islam, a religião pura, não levanta qualquer contradição entre religião e ciência. Isso é naturalmente óbvio porque tanto a religião quanto o verdadeiro conhecimento científico vêm da mesma fonte: Allah, o Glorioso, que não se contradiz.

5 - A veracidade das profecias contidas nos ensinamentos do Islam: Muitos dos eventos profetizados no Alcorão e nas declarações do Profeta aconteceram. Esta é mais uma prova de que o Islam não é uma religião feita pelo homem, porque seria inimaginável para um homem inculto que vivia isolado de outras civilizações fazer tais profecias, a menos que lhe fossem inspiradas por Allah, Exaltado Seja.

6 - Moderação: No Islam, não há conflito entre a vida espiritual e a mundana. Em vez disso, fornece um equilíbrio entre todos os aspectos da vida humana, levando em consideração as necessidades e desejos dos indivíduos e da sociedade. Portanto, o secularismo, o materialismo, o monaquismo e o ascetismo extremo são todos rejeitados no Islam, que fornece um meio-termo para alcançar a harmonia e o equilíbrio entre as necessidades espirituais e materiais das pessoas. É por isso que Allah chamou a nação muçulmana de: “E, deste modo (ó muçulmanos), constituímos-vos em uma nação de centro”. (Alcorão 2: 143)

7 - Abrangência: O Islam fornece às pessoas diretrizes definidas a serem seguidas em todos os aspectos da vida: espiritual, individual, social, moral, política, econômica e assim por diante.

8 - Singularidade: Alguns afirmam que o Alcorão é feito pelo homem; Allah os desafia  ao dizer: “Componde uma Surata semelhante às dele (o Alcorão). (Alcorão 2: 23). Na verdade, todo o Alcorão - sua linguagem, sua elegância, sua natureza milagrosa - é incomparável. Os antigos árabes não muçulmanos tentaram construir um versículo como as dele, mas falharam, embora sua linguagem e poesia fossem altamente desenvolvidas naquela época. Mesmo muitos estudiosos não muçulmanos recentes admitem que o Alcorão é um dos maiores livros conhecido pela humanidade. Em última análise, esse ponto leva ao fato de que Mohammad (Allah o abençoe e lhe dê paz) - o inculto - foi um verdadeiro Profeta a quem o Alcorão foi revelado.

9 - Justiça: Toda a humanidade descendeu de um homem e uma mulher (Adão e Eva). O Islam ensina que o critério pelo qual todos os seres humanos são julgados é a retidão, não a cor de sua pele ou seu status na sociedade. Na visão de Allah, a melhor pessoa é a mais justa. Um versículo do glorioso Alcorão diz: “Sabei que o mais honrado, dentre vós, ante Allah, é o mais temente”. (Alcorão 49: 13)

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 16. O ISLAM, A RELIGIÃO UNIVERSAL

1-        O Islam é uma mensagem universal para toda a humanidade, para todos os tempos até o Dia do Juízo. Todos os outros profetas foram enviados ao seu próprio povo e por um período de tempo limitado. Mohammad (Allah o abençoe e lhe dê paz) foi enviado para todos: homens ou mulheres, ricos ou pobres, árabes ou não árabes, escravos ou livres.

2-        O Islam pode ser praticado em qualquer lugar da terra; não está ligado à localidade ou cultura.

3-        A missão do Profeta Jesus foi limitada “às ovelhas perdidas da casa de Israel” (Mateus 15:24). Portanto, se você não é das tribos de Israel como é o caso dos indianos, asiáticos e outros, e você é um cristão, então você está seguindo um profeta (Jesus) e uma mensagem que não era para você. Isso significa que você não está no caminho certo!

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